AntonioMendes,

Pena de morte para um filho? por Antonio Mendes

novembro 30, 2017 Mulher da Palavra 0 Comments


As páginas amarelas da revista Veja de 2 de março de 2005 registra a entrevista de uma mãe desesperada por saber que seu filho foi condenado à morte na Indonésia. O rapaz condenado é filho de um casal divorciado e sua pena foi motivada por tráfico de drogas.

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NelsonGalvao,

Qual o valor da Teologia? por Nelson Galvão

novembro 28, 2017 Mulher da Palavra 0 Comments




Vivemos na era da morte da razão (nas palavras de Francis Schaffer). Isso significa que o tempo influenciado pela racionalidade iluminista terminou. Agora está no palco a espiritualidade. Crer em alguma coisa. É a era existencialista, onde a experiência, o sentimento é o que importa. A famosa frase do francês Rene Descartes: “Cogito ergo sun”, (Penso, logo existo), hoje é dita: “Ego, ergo sun” (sinto, logo existo).
Acompanhando essa tendência, no meio evangélico do Brasil atual a Palavra de Deus é colocada de lado e a autoridade máxima são as experiências, sonhos, visões, sentimentos. Outro dia conversei com alguém e expliquei que, à luz da Palavra de Deus, a atitude dela era pecaminosa. Ela me respondeu que embora a Palavra de Deus assim afirmasse, ela tinha um sentimento forte no coração (e entendia que isso vinha de Deus) de que sua atitude era a correta.
Por outro lado, o que é execrado e tido como não espiritual é: estudo, teologia, averiguação. Assim, entende-se que “Teologia” é para sujeitos sem fé, aqueles barbudos insensíveis à realidade humana que passam horas a fio trancados em seu mundinho do escritório!!!
Outro dia um certo líder me abordou dizendo que devemos tomar cuidado com o estudo, pois está escrito: “A letra mata, mas o Espírito vivifica” !!!!(fazendo uma intepretação equivocada de 2 Co 3.6).
O que a Bíblia tem a dizer sobre isso? Em Romanos, Paulo afirma que Deus se manifesta a todo homem através das coisas que foram criadas (Rm 1.19). Assim, diante dessa revelção de Deus, todos fazemos teologia. Toda reflexão a respeito do cosmos, da existência, do ser humano, do trabalho, casamento, etc, que relaciona-se à uma divindade é teologia. Nesse sentido todos somos teólogos!
Entretanto, existem teologias e teologias. Existe a verdadeira e a falsa. Nesse texto de Romanos, Paulo continua e afirma que o homem “troca a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal” (Rm 1.23). A teologia falsa nasce do coração corrompido do homem. A rebeldia humana contra o Criador distorce a verdadeira teologia e a adapta conforme o seu bel prazer.
A 1ª carta de João foi escrita aproximadamente em 85 d.C, a uma igreja (ou a igrejas) na Ásia, em que falsos profetas e falsos ensinos haviam aparecido e feito progresso (1 Jo 2.18,19; 4.1).
Nos tempos da carta de João, os falsos mestres se inclinavam a um docetismo antinomianista. O que é isso? Os Docetistas (aqui está a teologia errada) negavam a encarnação de Cristo (1 Jo 2.22-26; 4.1-3). Segundo estes, Cristo não foi plenamente encarnado, pois a matéria é intrinsecamente má. Os Antinomianistas (aqui está a vida cristã errada) reivindicavam íntima comunhão com o Pai (1.5-10); alegavam que seus atos não afetavam sua relação com Deus (1.5-10); advogavam um estilo de vida moralmente frouxo (3.4-10); tinham uma atitude de superioridade com base num conhecimento supostamente mais profundo, que os levava a uma atitude de desprezo para com os não-iniciados na confraria esotérica (4.20-21).
Perceba: teologia errada resultou em vida cristã errada. É diante disso que João escreve sua primeira carta e afirma: A verdadeira fé em Cristo resulta na verdadeira comunhão com Deus e na verdadeira vida Cristã.
Através da 1ª carta de João entendemos que Teologia correta relaciona-se com vida cristã correta e Teologia errada em vida cristã errada.
Quando me refiro à Teologia, não falo do mero ascentimento intelectual a um conjunto de doutrinas religiosas, mas da compreensão piedosa da revelação de Deus, compreensão esta que é possibilitada por meio da regeneração. A verdadeira teologia resulta em verdadeira vida cristã. Assim, concordo com a citação de Frankin Ferreira:

O professor G. C. Berkouwer da Universidade Livre de Amsterdã certa vez observou numa aula, ‘Senhores, todos os grandes teólogos começam e terminam a sua obra com uma doxologia![1]

São muitos os casos de pessoas que têm uma teologia errada e sofrem as consequências em seu dia a dia. Conheço homens que não usam bermuda, nem em casa, porque isso afetaria a sua “santidade”! Conheço alguém que passou anos sem tomar refrigerante porque fez um voto com Deus (a saúde dela agradece, mas a teologia...). Sei de inúmeros pais que educam seus filhos de forma libertina, ou de forma legalista, ambas as formas sem levar em conta o Evangelho. Quantas e quantas pessoas estão escravizadas por teologias que afirmam a salvação pelo esforço humano.

Sendo assim, cabe aqui uma reflexão:

1.   A sua teologia é verdadeira? É fruto de estudo diário e sistemático da Palavra de Deus?
2.   A sua teologia está alicerçada na Palavra de Deus ou em experiências místicas?
3.   A sua teologia te leva a uma vida cristã piedosa, de continuo aperfeiçoamento, por meio da graça manifesta em Cristo?
4.   A sua teologia justifica sua vida de pecado afirmando que Deus é amor e te aceita como você é?

Sendo assim, quero incentivá-lo a voltar-se à Palavra de Deus. Que as Escrituras formem sua teologia a fim de que você tenha uma vida cristã plena. Estude a Bíblia e não apenas a leia. Leia livros e frequente cursos que creiam na Bíblia como Palavra de Deus e o ajude a interpretá-la de forma correta. Crie ocasiões na sua família de estudo bíblico. Frequente mais grupos de estudo bíblico em sua igreja (se não tiver forme um), estudo de livros da Bíblia e não revistas de escola dominical.
Rejeite o hábito de buscar a vontade de Deus através de visões, profecias, sonhos. Isso é mais paganismo do que cristianismo (confira o texto de Bruce Waltke aqui: O que significa buscar a vontade de Deus?). Rejeite programações cujo enfoque é o entretenimento, ou a “comunhão”. Precisamos de menos churrascos, menos futebol, menos vídeo-games, menos entretenimento e mais, muito mais da Palavra de Deus.

Pr. Nelson Galvão
Sola Escriptura

[1] In Franklin Ferreira. Teologia Sistemática. Vida Nova. p. 3



Nelson é casado com Simone desde 1997 e eles têm um filho. Ele é formado em História e Teologia, pós-graduado em Administração Escolar e mestre em Educação (PUC-SP). Atualmente faz mestrado em Teologia do Novo Testamento no Seminário Bíblico Palavra da Vida- Atibaia, SP. 
Atua como diretor pedagógico do ministério Pregue a Palavra, como coordenador do grupo do Pregue a Palavra de Cuba e como professor convidado da Escola de Pastores PIBA.

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Feminilidade

Uma oração pelas mulheres. por John Piper

novembro 23, 2017 Mulher da Palavra 1 Comments



O meu verdadeiro desafio e oração por você é. . .

 . . . Que toda a sua vida - em qualquer vocação - seja dedicada à glória de Deus.

. . . Que você confie tanto nas promessas de Cristo que a paz, a alegria e a força, ao transbordar, completem sua alma.

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Livros,

O que significa “buscar” a vontade de Deus? por Bruce K. Waltke

novembro 21, 2017 Mulher da Palavra 0 Comments


Usamos normalmente a palavra “buscar” no sentido de conhecer, obter ou chegar à mente de Deus. Quando tentamos “buscar” a vontade, estamos procurando descobrir conhecimento oculto por meio de atividade sobrenatural. Caso queiramos buscar sua vontade em uma escolha específica, precisaremos penetrar a mente divina para conseguir sua decisão. Nesse sentido, “buscar” é realmente é uma forma de adivinhação.

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DianeEllis,

Hospitalidade. por Diane Hofer Ellis

novembro 14, 2017 Mulher da Palavra 0 Comments


Um dos ministérios que está no coração de Deus é hospitalidade. Tão importante que é uma qualificação dada por Paulo para os lideres e viúvas na Igreja (1a Timóteo 3.2, 5.10, Tito 1.8) como uma expressão de amor (Romanos 12.13). Atualmente, este ministério de hospitalidade tem sido negligenciado, mas é importante no corpo de Cristo e merece ser reconsiderado.

O que é hospitalidade? Qual é o seu proposito no corpo de Cristo? Hospitalidade significa abrir sua casa para fornecer hospedagem aos que precisam de abrigo. Hospitalidade não é fornecer “entretenimento”, mas é um ministério de cuidar das necessidades físicas, emocionais e espirituais dos outros, no contexto do lar.

Hospitalidade e entretenimento

Qual é a diferença entre entretenimento e hospitalidade? Entretenimento contém a ideia de criar um evento que foca em deixar os convidados se divertindo. A hospitalidade não é um evento, mas sim, um modo de vida.  O foco é ministrar nas necessidades da outra pessoa.

Existem mudanças na nossa cultura que têm acabado com a hospitalidade. Quando as famílias já não passam mais tempo no lar, o fundamento da sociedade começa a arruinar. “Quando nossas casas deixam de ser o centro das atividades de nossa família, isso quase impossibilita a pratica de hospitalidade. Entre o trabalho e a escola e o treino de futebol e aulas de piano e serviço comunitário e, sim, mesmo atividades da igreja, muitas famílias não estão mais em casa”! (Devi Titus, A Experiência da Mesa, 9.)

Hospitalidade começa em casa

Você já percebeu que comer juntos é uma atividade espiritual, que promove comunhão entre pessoas, e entre pessoas e Deus? Encontramos isso desde Gênesis, quando Abrão preparou “churrasco” e pão para Deus e Seus anjos, e depois, quando Ló ofereceu abrigo aos dois anjos em Sodoma. A hospitalidade foi “entronizada” na construção do tabernáculo. Depois da arca da aliança, o segundo objeto do templo que Deus mandou fazer era a Mesa de Pães (Ex. 25:23). Ele diz para Moises: “Coloque o pão da Presença na mesa diante de Mim sempre" (Ex. 25:30)." O pão da Presença" é um símbolo da presença de Cristo na nossa mesa, e da nossa comunhão com Ele. A mesa é um lugar natural para mostrar o amor de Jesus para quem senta na mesa conosco. Podemos encontrar muitos outros trechos tanto no Velho Testamento quanto no Novo Testamento onde a mesa é destacada: Rebeca e o servo de Isaque (Gênesis 24.31), Davi e Mefibosete (2 Sam. 97)", a Mulher de Shunem (Gênesis 24:31; 2 Reis 4:8-10), Salmo 23.5, a casa de Marta e Maria (Lucas 10.38), a Pascoa, até o banquete com Jesus no reino final (Lucas 22:29-30)! Um lugar muito pratico para celebrar nossa comunhão como família está em volta da mesa—não na frente da tv. Deus mesmo está presente conosco de forma especial quando nos reunimos na mesa da família para nutrir nossos corpos, mentes, almas e espíritos.  

Hospitalidade deve começar em casa, com nossas próprias famílias, preparando um local acolhedor para o marido e os filhos. Enquanto você busca ser hospitaleira para com os outros, você tende a ser inóspita para com os membros da sua própria família? Você grita com seu marido e filhos ou suspira pesadamente sob a falsa sensação de que ninguém além de você está fazendo qualquer trabalho? Você reclama sobre o dinheiro gasto, o tempo investido, os pisos que precisam varrer (novamente!)? 1 Pedro 4: 9 fala: "Mostre a hospitalidade um ao outro sem resmungar". Quando fazemos nossas próprias casas um ambiente inóspito para as pessoas que mais amamos, estamos perdendo o coração de Deus para a hospitalidade. Então, começa em casa com sua própria família. O lar é para ser um lugar protetor, no qual os membros da família edificam relacionamentos saudáveis uns com os outros, aprendendo, rindo, crescendo juntos e construindo um senso de identidade e comunidade do qual a família é formada.

Hospitalidade entre os crentes

Hospitalidade deve se estender à igreja, também. Deve ser muito natural receber outros membros do corpo de Cristo em nossas casas, e não somente nossos amigos mais especiais, mas também as pessoas que nem conhecemos bem. Nosso lar pode ser um abrigo para  os jovens, as solteiras, alunos, órfãs, idosas, a liderança, etc. Não importa se nossa casa for uma mansão de um milhão de reais ou uma casinha pequena e humilde, nossos lares podem ser lugares onde as pessoas recebem vida, força e ajuda, paz e piedade. O lar é lugar que Deus nos deu, e seja quem for, são plataformas para estender a graça aos outros.

Hospitalidade e simplicidade

Provérbios 17.1 diz "Melhor uma crosta seca com paz e quietude que uma casa cheia de festa, com contenda" (NIV). Você pode ter muito pouco a oferecer, mas se você oferecer paz e alegria, isso pode ser um ministério significativo para pessoas, se a presença de Cristo for evidente. Você não tem que preparar um banquete para receber pessoas no seu lar. Se lembra como começamos este artigo? Simplesmente pão na mesa significou a presença de Deus entre os judeus, e a presença de Jesus Cristo na ceia. Um cafezinho e um pãozinho, oferecido com o amor de Jesus, é suficiente! O objetivo é cuidar de almas, não impressionar os convidados com nossa extravagância. Procurando a simplicidade, aprofundaremos e multiplicaremos o ministério. A simplicidade facilita espontaneidade, porque não exige tanto planejamento, e em vez de focar na comida, podemos passar mais tempo orando, conversando, amando e até chorando!

Hospitalidade para não crentes

Podemos e devemos estender a hospitalidade aos não crentes também. Podemos usar nossos lares como uma plataforma para atrair pessoas a Cristo. Um dos maiores propósitos do cristão é mostrar “em carne e osso” o evangelho, quem é Deus, quem é Jesus Cristo, através das nossas próprias vidas. Que lugar melhor para fazer isso do que dentro dos nossos lares!

Hospitalidade, entre o real e o ideal.

Irmãs, eu sei que não é fácil receber pessoas em casa. Requer energia, planejamento, e preparação. Mesmo que nossas casas não estejam perfeitas, devemos ser razoavelmente prontas para receber pessoas. A casa na se limpa, a comida não se faz. Mas para usar nossos lares para ministrar às pessoas, fisicamente, emocionalmente e espiritualmente, devemos encontrar o equilíbrio entre o real e o ideal. Pensem em Marta e Maria em Lucas 10:38-42. Quem era mais hospitaleira? Eu proponho que as duas tiveram corações hospitaleiros. Marta foi muito boa na preparação da casa e comida; Maria foi muita boa de ouvir. Mas qual foi o problema no coração de Marta? Ela estava preocupada sobre muitos detalhes—mas detalhes não têm fim! Há o momento de dizer "chega" para os detalhes! No fim das contas, o que importa são pessoas, e não as condições perfeitas de nossas casas.

Hospitalidade e o coração

E para terminar, devemos fazer menção que quando nos dedicamos à hospitalidade, frequentemente precisamos avaliar os motivos e condições de nossos corações. Estamos resmungando em nossos corações sobre abrir nossas casas aos outros? Os detalhes estão nos consumindo, tirando nossa alegria? Estão nos distraindo de focar em pessoas? Estamos mais preocupadas com a aparência de nossa casa ou com a comida do que exaltar Cristo e atrair pessoas a Ele? Esperamos que alguém vai nos retribuir? Se nossa hospitalidade interfere ou impede que as pessoas encontrem Jesus, então não estamos envolvidas na hospitalidade – somente entretenimento. Devemos nos lembrar que Jesus disse a Martha que Maria escolheu a melhor parte! No fim das contas, Cristo, o Evangelho e a Palavra de Deus são mais importantes e a hospitalidade é uma plataforma maravilhosa para os encontrar!

Diane Hofer Ellis



Missionária americana servindo a mais de 20 anos no Brasil. Casada com o pr. Dr. Mark Ellis e mãe de cinco filhos, 3 noras e 8 netos. Seu ministério foca o mentoreio de mulheres mais novas.
Diane é escritora do blog Mulher da Palavra e da palestras em igrejas sobre feminilidade bíblica.

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