NelsonGalvao,

Minha família é uma zona de guerra? por Nelson Galvão

setembro 26, 2018 Mulher da Palavra 0 Comments






Basta uma palavra áspera, ou mal colocada, fora de hora, e o conflito começa. Lembranças de desavenças passadas são convidadas a sentar na mesa. Em questão de instantes o ambiente se transforma em campo de batalha, armas emocionais são sacadas e o resultado é... feridas, corações partidos, relacionamentos quebrados. Já aconteceu isso em sua família? O que foi feito a respeito? Você deixou o tempo tratar?
No último texto (Filipenses 3.12-21) vimos a perspectiva de Paulo enquanto cristão: um viajante, até chegar na pátria celestial. Ele exortou os crentes filipenses a que também tivessem essa perspectiva. Diante disso, ele os exortou no cap. 4.1: “permanecei assim, firmes no Senhor.” Por que essa exortação? Diante de tantas tentações que incidem sobre nós, a fim de nos tirar do caminho da pátria celestial, devemos permanecer firmes!
De que modo permanecer firmes? Paulo explica mais especificamente nos versículos seguintes (v.2-9). Na devocional de hoje vamos nos deter nos vs. 2 e 3.
Não existe nada mais desastroso para uma equipe do que a discórdia. Ela tira a equipe do foco, traz desânimo a todos, destrói o rendimento e a alegria. É por isso que Paulo foca tanto na comunhão nessa carta. Vejamos:

a-     Em 1.5 Paulo afirma que se alegrava com a cooperação dos filipenses na causa do Evangelho;
b-     Em 1.27 ele os exorta a “permanecer firmes num só espírito, combatendo juntos, com uma só alma, pela fé do Evangelho”;
c-      Em 2.2 os exorta a ter o “mesmo modo de pensar, o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa”, assim como Cristo (v. 5);
d-     Em 2.14 instrui os filipenses a “fazer todas as coisas sem queixa e discórdias;
e-     Em 2.25 ss, Paulo menciona com veemência Epafrodito, enfatizando sua comunhão com ele e de Epafrodito para com os Filipenses;
f-       Em 3.2 ss, Paulo adverte sobre os maus obreiros. Estes causam divisões por introduzir na igreja a confiança nas obras para a salvação; por isso são inimigos da cruz.

É nesse contexto então que Paulo menciona duas mulheres pelo nome (v.2): Evódia e Síntique. Eram colaboradoras de Paulo no Evangelho (v. 3), mas que, por algum motivo que não sabemos, estavam em desacordo.
Nesses poucos versos podemos aprender coisas profundas sobre a comunhão:

1-     A comunhão não é mantida de forma natural, uma vez que somos pecadores. Assim, é preciso esforço consciente e intencional para mantê-la – v. 3.
2-     O esforço intencional só é possível se for “no Senhor” – v. 3b. É o Evangelho que nos faz um, apesar das diferenças, e é o Evangelho que nos mantem um, apesar das diferenças.
3-     As vezes se faz necessária até mesmo a intervenção de auxiliadores, conselheiros piedosos. Sendo assim, Paulo convoca Syzygos (v.3) para que as auxilie a entrar em acordo.
4-     Por mais dolorido que possa ser, as desavenças precisam ser tratadas. Seja na família, ou na igreja. Quantas igrejas e famílias destruídas porque por anos a fio as discórdias foram sendo acumuladas para debaixo do tapete!

Como permanecer firmes no caminho para a nossa pátria celestial? Resolva as discórdias. Não deixe que sua família se transforme em uma zona de guerra. Seja com seu cônjuge ou filhos, não adie, sente para uma conversa, ouça-os, esteja aberto(a) para o diálogo. Se for preciso, procure um conselheiro bíblico, alguém maduro na fé para auxiliá-los nisso. Entre em acordo no Senhor. Estabeleça a paz!


Nelson Galvão



Confira também as pastorais anteriores em Filipenses:




Nelson é casado com Simone desde 1997 e eles têm um filho. Ele é formado em História e Teologia, pós-graduado em Administração Escolar e mestre em Educação (PUC-SP). Atualmente faz mestrado em Teologia do Novo Testamento no Seminário Bíblico Palavra da Vida- Atibaia, SP. 
Atua como diretor pedagógico do ministério Pregue a Palavra, como coordenador do grupo do Pregue a Palavra de Cuba e como professor convidado da Escola de Pastores PIBA.




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Encontro 2018

Pecados do meu e seu coração. Dulce Sant'Anna. Congresso Mulher da Palavra 2018

setembro 22, 2018 Mulher da Palavra 1 Comments

Confira abaixo o Workshop da Dulce Sant'Anna: Pecados do meu e seu coração.

Congresso Mulher da Palavra 2018:



Casada com pr. Paulo Sant'Anna há 28 anos. Têm 2 filhos: Josué(26) e Timóteo(24) .Dulce e Paulo são missionários da Palavra da Vida Brasil, conferencistas para casais e famílias, e a Dulce é conferencista para mulheres. Fazem parte da Liderança Espiritual da PIBA.

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NelsonGalvao,

Verdadeiro viajante. por Nelson Galvão

setembro 18, 2018 Mulher da Palavra 0 Comments



Como você definiria um cristão? Em 1678, John Bunyan lançou o que se tornaria um dos maiores clássicos da literatura cristã, “O Peregrino”. Nessa alegoria, Bunyan retrata a caminhada do Cristão, desde sua saída da Cidade da Destruição, até chegar ao Monte Sião, o céu. No prefácio, Bunyan se refere ao livro da seguinte forma: “Este livro de ti fará verdadeiro viajante”[1]. Acho que essa é uma boa expressão para definir um cristão.
No texto que iremos estudar hoje (Fl 3.12-21), Paulo apresenta sua perspectiva de um verdadeiro viajante.

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DianeEllis,

Os Resultados da Queda no Gênero. Diane Ellis. Palestra 3. Congresso Mulher da Palavra 2018

setembro 17, 2018 Mulher da Palavra 2 Comments

Confira abaixo a 3 palestra da Diane Ellis no nosso Congresso Mulher da Palavra 2018:

Os Resultados da Queda nos Propósitos de Deus no Gênero (Gênesis 3).




Congresso Mulher da Palavra 2018. Diane Ellis é missionária americana servindo a mais de 20 anos no Brasil. Casada com o pr. Dr. Mark Ellis e mãe de cinco filhos, 3 noras e 8 netos. Seu ministério foca o mentoreio de mulheres mais novas. Diane é escritora do blog Mulher da Palavra e da palestras em igrejas sobre feminilidade bíblica.

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Maternidade,

Lições da sala de espera da infertilidade. por Kelsey Park

setembro 13, 2018 Mulher da Palavra 1 Comments






Meu marido e eu temos tentado ter filhos há quatro anos. Apesar da jornada da infertilidade ter-nos levado numa jornada que nenhum de nós queria fazer, a experiência continua a nos ensinar e refinar a nossa fé. Durante estes últimos quatro anos, eu aprendi várias lições valiosas na minha caminhada com o Senhor.

Cinco Palavras de Encorajamento para Aqueles Lutando no Campo da Infertilidade.

1. Busque uma comunidade.
Quando começamos a tentar ter filhos, nenhum de nós se abriu para nossa igreja local sobre este assunto. Claro, eu contei a alguns amigos que moravam a centenas ou milhares de quilômetros, mas aqueles perto de mim eu mantive à distância. Eu ainda não tinha me tornado próxima das pessoas no nosso pequeno grupo, e quanto eu senti me empurrando para ser vulnerável, eu resisti e mantive minha boca fechada. Olhando para trás, eu vejo que o Senhor me levava a me abrir com os outros. O isolamento nos forçou à dor e solidão mais profundas do que era necessário.
No momento mais difícil de nosso casamento e da minha vida, eu me isolei dos outros, na tentativa de me proteger. Mas ao invés de me proteger, eu acabei me fazendo mais mal. O primeiro ano e meio de nossa luta para engravidar me quebrou de maneiras que eu ainda estou tentando processar. Meu marido e eu nos sentimos sozinhos e tentando nos agarrar a qualquer fio de esperança enquanto navegávamos na escuridão da luta de uma coisa que não estava acontecendo.
Ainda assim, Deus, em Sua bondade, respondeu nossas orações nos cercando com uma comunidade. Quando nós demos o passo da obediência para nos abrir com os outros ao nosso redor, o Senhor usou nossa honestidade para nos trazer a cura profunda, individualmente e como casal. Nós abrimos nossas vidas para os outros para que eles chorassem conosco (Rm. 12.15) e quando buscamos a luz, Ele nos deu a comunhão que nos sustenta (1Jo 1.7).

2. Confie no Senhor e lembre-se da Sua fidelidade.
Vez após vez, somos confrontados com esta verdade: é o Senhor que “abre e fecha a madre” de uma mulher. As histórias de Léia e Raquel nos mostram que o Senhor pode fazer com que uma mulher possa ter filhos, ou escolher manter uma mulher estéril (Gn.29.31; 30.22). A história de Ana em 1 Samuel também nos mostra que Deus tem a habilidade de abrir a madre de uma mulher quando Ele assim deseja (1Sm. 1.5-6, 19). A história de Ana é cheia de dor e anseio. O narrador de 1 Samuel conta-nos que “todos os anos” ela era atormentada pelo fato de que não podia ter filhos. O seu desejo de ter filhos foi mal interpretado pelo sumo sacerdote (v.14) e por seu próprio marido (v.8). Mas em meio à sua dor, o Senhor lembrou-se de Ana e permitiu-lhe conceber (v.19). Este tempo preparou o caminho para o filho de Ana, Samuel, ser dedicado a Deus e trazer Israel para o Senhor durante toda a sua vida.
Ver a fidelidade de Deus para com Ana me encoraja quando eu sinto que não há esperança. Este mesmo encorajamento vem quando ouço sobre a fidelidade de Deus para com seu povo durante tempos de desespero. Isto pode vir de lembrar-me da minha própria história ou de outra pessoa, mas a verdade é a mesma: Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre (Hb. 13.8).

3. Esperar tem um propósito.
Percebi, logo no início da jornada da infertilidade que o Senhor não está me levando através disso tudo apenas para que eu alcance o objetivo final de ter filhos. Esperar tem um propósito. O Senhor está usando este tempo para me moldar na pessoa que Ele deseja que eu seja. Ele está usando este tempo de espera para me refinar à Sua imagem.
Ele é bom e fiel. Romanos 8.18-30 me lembra que a minha esperar lança luz na grande imagem de toda a criação aguardando ansiosamente. O advento desta vida, com a dolorosa espera da infertilidade, é para, por fim, trazer glória a Deus através de Sua redenção final.
Deus também me ensina através deste tempo de espera a receber dEle a paciência e perseverança. Quando eu estou fraca e não sei como orar por paciência e perseverança, eu posso descansar no fato de que o próprio Espírito de Deus, Ele mesmo, está intercedendo por mim (Rm. 8.26)

4. Pense na verdade e rejeite as mentiras.
As mulheres que lutam para conceber são bombardeadas com mentiras que vem em todas as formas e tamanhos.
ü  Se eu perder mais cinco quilos, meu corpo iria ovular. Eu não estou grávida este mês porque eu comi biscoitos e isto estragou meu ciclo.
ü  Como eu lutei com o pecado do sexo antes do casamento, agora o Senhor está me punindo. Eu não sou digna de ser mãe.
ü  Meu marido vai de abandoner se eu não der filhos a ele. Será que meu marido ainda me amará se eu nunca ficar grávida?
Estas são apenas algumas das mentiras que já passaram pela minha mente ou foram levantadas em grupos de discussão com outras mulheres cristãs viajando nesta estrada.
É fácil cair em um ciclo vicioso de mentiras e ainda mais fácil ficar distante da comunidade. Existem momentos em que eu falo estas mentiras em voz alta e amigos queridos as chamam do que elas são mesmo: mentiras. A liberdade que eu experimentei por ter outros me ajudando a ver a verdade na qual eu não estava acreditando ou não conseguia ver ainda é incrível para mim.

5. Busque o Senhor.
No fim das contas, se eu não tiver filhos, mas tiver o Senhor, eu estarei bem. E não apenas bem, mas vivendo uma vida abundante. Alguns dias, esta verdade é tão dura de acreditar quando as outras.
Quando isto acontece, eu me lembro da verdade encontrada no Salmo 23.  “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará”. Ele sabe o que eu preciso mais do que eu sei o que eu preciso. Ele sabe o que eu quero, antes que eu saiba o que eu quero. Algumas vezes, eu simplesmente preciso obedecer e orar ao Senhor, reconhecendo que ele sabe mais que eu. E nos dias em que eu não sei como orar, eu peço ao Espírito que me ajude a confiar que isto ainda é verdade na minha vida.
No início desta jornada, eu me voltei para o Senhor, mas não inteiramente. Eu estava amarga e zangada porque a minha história tinha que ser tão dolorosa. Louvado seja Deus pois Ele acalmou meu coração amargo e continua a me mostrar Sua bondade em meio à esta grande dor. Quando eu olho para trás e me lembro da fidelidade de Deus durante os últimos 4 anos, eu olho para a frente, sabendo que ele permanecerá fiel. Eu também sei que Ele continuará a me ensinar mais a respeito Dele e de Seu propósito para este tempo de espera quando eu O buscar em verdade e comunidade. Que Ele faça o mesmo por você.  

Kelsey Park


Fonte: Revive our hearts. Website: reviveourhearts.com. 

Traduzido com permissão. 
Título original:  Lessons from the Waiting Room of Infertility
Tradução: Viviane Andrade


Kelsey Park atualmente vive em Nebraska com seu marido, Daniel. Através da experiência da infertilidade, a paixão de Kelsey para falar da verdade de Deus foi reacendida. Pela graça de Deus, ela atualmente vive uma vida onde ajuda seu marido em todos os aspectos do ministério de louvor, encontra-se com mulheres para discutir a interseção da vida e da fé e vive a vida em sua plenitude.


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Encontro 2018

As Mentiras que as Mulheres Crêem. Diane Ellis. Palestra 2. Congresso Mulher da Palavra 2018

setembro 10, 2018 Mulher da Palavra 0 Comments

Confira abaixo a 2 palestra da Diane Ellis no nosso Congresso Mulher da Palavra 2018:

As Mentiras que as Mulheres Crêem: Nossa Tendência de Ser Enganada. (2 Timóteo 3)

"O que nos deixa vulneráveis aos ataques do diabo é pensar que somos tão sábias que podemos caminhar sozinhas".


Diane Ellis é missionária americana servindo a mais de 20 anos no Brasil. Casada com o pr. Dr. Mark Ellis e mãe de cinco filhos, 3 noras e 8 netos. Seu ministério foca o mentoreio de mulheres mais novas. Diane é escritora do blog Mulher da Palavra e da palestras em igrejas sobre feminilidade bíblica.

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Encontro 2018

Congresso Mulher da Palavra 2018 - Diane Ellis. Palestra 1

setembro 05, 2018 Mulher da Palavra 0 Comments

Confira abaixo a 1 palestra da Diane Ellis no nosso Congresso Mulher da Palavra 2018.



Diane Ellis é missionária americana servindo a mais de 20 anos no Brasil. Casada com o pr. Dr. Mark Ellis e mãe de cinco filhos, 3 noras e 8 netos. Seu ministério foca o mentoreio de mulheres mais novas. Diane é escritora do blog Mulher da Palavra e da palestras em igrejas sobre feminilidade bíblica.


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