Sabedoria de Deus para as mulheres, por Carolyn McCulley

janeiro 29, 2019 Mulher da Palavra 0 Comments





 Devagar fui percebendo que a Bíblia não estava apenas apresentando um novo conjunto de regras para relacionamentos de sucesso ou para uma vida de paz.
Ela estava apresentando um jogo totalmente novo- com os objetivos radicalmente diferentes para alcançar a vitória.

 Vencer significava  uma vida que glorificasse a Deus. Vencer era crescer em humildade. Vencer era confiar em Deus e servir os outros. Vencer era cultivar o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Vencer era crescer a semelhança de Cristo.

Todas as minhas antigas filosofias feministas resultaram apenas em socos ao vento, esperando que isso gerasse mudança. A luz da Palavra de Deus me mostrou a verdade. O que eu pensava que era certo e verdadeiro não se susteve diante da Escritura.

 A observação e a psicologia humana podiam somente apontar o problema- mulheres orgulhosas discutem com homens que elas consideram ser mais fracos e indignos de respeito - mas não oferecem soluções  confiáveis para a tensão entre os sexos.

Eu não precisava reconciliar o panteão de minhas deusas interiores. Eu precisava me arrepender dos meus pecados. Assim como os homens também precisam.

Acontece que o feminismo está parcialmente certo. Os homens pecam. Eles podem diminuir as realizações das mulheres e limitar a liberdade delas por razoes egoístas. Alguns homens abusam de suas esposas e filhos. Muitos homens degradam as mulheres através da pornografia.

 O feminismo não surgiu por causa de ofensas fabricadas. Como disse certo teólogo, é compreensível, humanamente falando porque este movimento emergiu. [...] embora eu também seja contra muito do que o movimento feminista advoga, eu entendo porque ele surgiu. Eu acredito que se os homens cristãos fossem os lideres -servos do lar, ao invés de machistas  presunçosos, o movimento feminista teria acabada  em uma  morte rápida e indolor.  Estou cansado de ouvir que as feministas são responsáveis pela decadência da família. Temos que colocar a responsabilidade onde ela é devida – nos cabeças dos lares. [...]

 O feminismo (assim como a maioria dos ismos) aponta o dedo para os outros pelos problemas da vida. Mas eu aprendi,  que a Escritura nos diz que as outras pessoas não são o verdadeiro problema. Nossa natureza pecaminosa, as forças do mal e a sedução do mundo presente são nossos verdadeiros problemas. 

Mas, para mim- e muitas mulheres nesta era presente - a definição, as práticas e os contornos da feminilidade são onde as batatas  inflamam. Qual o propósito de ser uma esposa? O que significa ser mulher e não um homem? Devemos estruturar nossas carreiras da mesma forma que fazem os homens?

Há respostas concorrentes por aí. Mais de quarenta anos após o inicio da liberação das mulheres, entendidos dizem que nós hoje vivemos numa era pós -feminista. O feminismo é o padrão.

 Nós o respiramos, pensamos nele, assistimos a ele, o lemos. Quando um conceito permeia tão amplamente a nossa cultura, é difícil dar um passo atrás e vê-lo operando.
O feminismo alterou profundamente o conceito em nossa cultura do que significa ser uma mulher. 

Precisamos entender como esse movimento surgiu e quais tem sido seus objetivos, porque esses são agora premissas de nossa cultura.
Também precisamos reconhecer que algum bem adveio dele. Havia series de desigualdades que foram mudadas pelo movimento feminista. Sou grata pelos ganhos a curto prazo, mas as consequências de longo prazo são profundas e precisam ser examinadas a luz da visão de um mundo feminista.

Minha história pessoal, é sem dúvida, diferente da sua. Talvez você não se identifique como uma feminista ou ex feminista. Talvez você não se identifique como cristã – ou pelo contrário, você tenha crescido na igreja. Mas é provável que haja aspectos da sua feminilidade que foram negativamente impactados pelo feminismo, não importa como você se define hoje.

 É por isto que creio que é importante examinar a história do feminismo, como ele afetou a nossa cultura e nossas igrejas, e como suas afirmações se apresentam quando confrontadas com o ensino da escritura.

Quando me deparei pela primeira vez com estes conceitos, como nova convertida, quis que alguém me explicasse como o feminismo surgiu, como ele influenciou meu pensamento, e por que a feminilidade como definida pela Bíblia não era um retorno a uma era horrível.

Ninguém na minha volta na igreja parecia infeliz, reprimida ou oprimido pelos papeis de gênero descrito na bíblia. Os homens me tratavam com respeito. As mulheres sorriam e gargalhavam.  As crianças eram amigáveis e, em geral, obedientes. Ninguém parecia ter passado por uma lobotomia, e nunca soube de encontros secretos de seitas.

Então, depois de um tempo, eu aceitei que essa era um comportamento genuíno e não uma conspiração para me fazer uma lavagem cerebral que resultasse em uma forma arcaica de pensar. Isso me deixou livre para examinar as afirmações da Escritura sem suspeitas. [...]

 Eu oro para que você tenha um melhor entendimento de por que Deus fez homens e mulheres à sua imagem – dois sexos, iguais em valor e dignidade- e por que ele nos designa papéis diferentes a fim de realizar seus propósitos em seu reino.

A feminilidade Bíblica não é um molde de tamanho único. Não tem a ver com certo ou errado de se vestir, filmes, chás, vozes quietas ou estampas floridas.... ou qualquer estereótipo em que você esteja imaginando agora.

Viver de acordos com os princípios bíblicos hoje requer que as mulheres sejas ousadas o suficiente para permanecer firmes contra as filosofias e fortalezas que buscam destruir a Palavra de Deus e sua autoridade.[...]

Extraído do livro "Feminilidade Radical ".  pag 36-40São José dos Campos: Ed. Fiel 
           Publicado  com permissão. 

                                              Para saber mais sobre o livro, click no link abaixo.

                                       https://www.editorafiel.com.br/vida-crista/656-feminilidade-radical.html




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Desafios para o Ano Novo, por Giovana Assis

janeiro 03, 2019 Mulher da Palavra 4 Comments




Confesso que tenho medo de entrar em um novo ano... Já parou para pensar que muitas coisas das quais planejamos para o próximo ano pode não acontecer? Ainda mais quando você nutre grandes expectativas para ele.

Eu, por exemplo, vou começar um novo ministério com meu noivo e esse é um momento que esperei muito em nossas vidas. Além do nosso casamento, que estamos juntando esforços há vários meses para acontecer. Oro muito para que tudo isso ocorra, e muitas outras coisas... Mas não sei exatamente o que me espera à frente. 

Começar um novo ano reúne diferentes emoções... O alívio de mais um ano ter se passado, a esperança do próximo ser diferente, a alegria de ter novas oportunidades à vista ou a tristeza de guardar más lembranças do ano que passou.

Ao pensar em tudo isso, lembro daquilo que Jesus disse em João 16.33: “Eu vos tenho dito essas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo tereis tribulações; mas não vos desanimeis! Eu venci o mundo”. Uma certeza que posso te dar para 2019 é que você vai passar por momentos difíceis, mas lembre-se sempre disso; Jesus venceu o mundo! E Ele voltará! Essa é a nossa verdadeira esperança para os próximos dias e anos... Confiando nisso pensei em quatro coisas que desafio você e a mim, neste próximo ano! 

1.     Pense em tudo aquilo que é verdadeiro.

“Quando ao mais, irmãos tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” Fp. 4.8

Já parou para pensar que muito dos nossos anseios não são reais? A maioria dos nossos pensamentos são suposições de algo que nem aconteceu! Estou lendo um livro ("Vencendo medos e ansiedades”-Elyse Fitzpatrick) que traz uma frase muito legal do Charles Spurgeon: “Tais criaturas estranhas somos nós que provavelmente sofremos mais sob as calamidades que nunca se abatem sobre nós do que sob aquelas que realmente se abatem.” Quando eu li essa frase pensei no quanto ela é real! Por isso, manter a mente naquilo que é de fato verdade reduzirá muito os nossos problemas de ansiedade. 

2.    Descanse do Senhor.

“Em paz me deito e durmo, porque só tu, SENHOR, fazes com que eu viva em segurança” Sl. 4.8

A verdade é que por mais que planejemos a nossa vida não controlamos nem se vamos acordar amanhã. Por isso a dependência no Senhor, e o descansar nEle, deve ser constante na vida do cristão. Minha mãe sempre me diz uma frase: “A vida do cristão é um eterno descanso”. E isso é tão real! Porque mesmo que a morte nos assole, descansaremos, enfim, eternamente! Nem mesmo a pior situação pode tirar o descanso que temos em Cristo! Graças a Deus por isso! 

3.    Confie que Deus supre.

“Quem dentre vós, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir peixe, lhe dará uma cobra? Se vós, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está no céu, dará boas coisas aos que lhe pedirem!” Mt. 7.11

Ao descansar em Deus entendemos que somente Ele irá suprir tudo aquilo que precisamos, tanto materialmente como espiritualmente. Deus me ensinou muito isso em 2018 e sei que em 2019 não será diferente. Houve momentos em que confiei mais sim no dinheiro do que na providência de Deus, até que não teríamos mais o dinheiro, e Deus me mostrou que a partir dali Ele supriria! E supriu! Não que o relacionamento com Deus seja uma troca, Ele poderia ter tirado mais ainda de mim. Mas é um relacionamento de dependência entendendo que quem dá o sustento é Ele. É bom viver assim, essa é a verdadeira paz. Não temer o amanhã, uma demissão ou a crise financeira do nosso país. Nossa confiança não está nessas coisas.

4.    Viva na perspectiva do alto.

“Já que fostes ressuscitados com Cristo, buscai as coisas de cima, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas de cima e não nas que são da terra; pois morreste, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.” Cl. 3.1-3

Aprendi muito sobre isso há uns anos atrás... A viver de fato ansiando pelo céu e a volta de Cristo! Viver na perspectiva do alto muda nosso olhar com o próximo que nos magoa, com o homem perdido, com aqueles que amamos, a maneira como servimos a Deus e como estamos vivendo nosso dia-a-dia para Ele. Durante uma conversa com meu noivo, falei que às vezes tinha a sensação que acordava e vivia para sobreviver. Pois se eu não trabalhasse não teria dinheiro, logo não compraria comida... Ele disse que é verdade, mas não a completa verdade para nós, que não vivemos mais para essa terra, mas para a eternidade. Agora eu trabalho sim, mas porque já vivo em Cristo! E como dito antes, confio primeiro em Deus que me sustenta e também O sirvo da melhor forma possível.

Todas essas resoluções de ano novo foram escritas para mim primeiro. Aconselho vocês a escreverem os versículos e espalhar pela sua casa ou quarto e lembrar-se deles nos próximos 365 dias! Deus não nos deixa só, Ele está conosco nas próximas lutas e alegrias que virão!

 Que esse ano de 2019 seja um ano vivido com mais propósito, verdadeiramente para Cristo, lembrando-se da graça dEle derramada constantemente sobre nossas vidas... “Mantendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé”... Hb. 12.2a

Feliz Ano Novo! 

Giovana Assis é formada  em Letras pela PUC Campinas e atualmente professora de Língua Portuguesa. É noiva do Lucas Gonçalves, formado na Escola de Pastores da Primeira Igreja Batista de Atibaia. A partir de 2019 ela estará auxiliando seu noivo  na liderança dos adolescentes da PIBA.   

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