NelsonGalvao,

Exposição de 1 Tm 3.1-7, por pr. Nelson Galvão

maio 31, 2017 Mulher da Palavra 1 Comments


Para a nobre tarefa do pastorado, o Senhor requer altas qualificações

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DianeEllis,

Excelência na Maternidade*, por: Diane Ellis

maio 30, 2017 Mulher da Palavra 1 Comments


Uma rápida olhada nas mídias sociais deixa claro que muitas mães parecem não gostar da vida diária com seus filhos. Os memes são quase todos sobre roupas sujas sem fim, filhos berrando, maridos  que não estão nem aí, e um desejo de vinho ao meio-dia.

Muitas acham que o trabalho diário de uma mãe (ou seja, o cuidado geral de filhos e a manutenção de um lar) seja simultaneamente insignificante e incrivelmente difícil. Essas mulheres que dizem que tanto amam seus filhos estão claramente desconfortáveis ou infelizes. Algumas estão provavelmente cansadas pelo sofrimento que acompanha a vida nesta terra. Outras provavelmente estão presas na rotina de um hábito improdutivo.

O trágico é que a maternidade não tem que ser assim. Cuidar de um lar e dos filhos pode ser recompensador. Difícil, sim, como qualquer coisa que valha a pena fazer; mas também verdadeiramente inspirador. Como diz a Palavra de Deus, “Filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá...Como é feliz o homem [ou mulher] que tem a sua aljava cheia deles” (Salmo 127:3-5)

UM MITO DESTRUTIVO

Muitas mulheres estão sabotando sua própria alegria, porque acreditam num mito peculiarmente destrutivo. É a ideia de que tudo o que elas não sabem fazer não pode ser feito. Elas não sabem como ensinar seu filho pequeno a ser obediente; portanto, filhos pequenos não são controláveis. Elas não sabem como administrar lavagem de roupas e as compras de supermercado; então, a vida de uma mãe é inerentemente um ciclo louco de trabalho injusto. Elas tentam - talvez tentem duramente - e desistem. Elas decidem que, assim como o trabalho de parto, toda a maternidade é algo para se aguentar.

Mas a verdade encontrada na Palavra de Deus diz que maternidade é algo para ser aprendido. Tito 2:4-5 ensina que as mulheres mais idosas devem “orientar as mais jovens a amarem seus filhos, a serem prudentes e puras, e a estarem ocupadas em casa...” Devem considerar que suas vidas poderiam ser melhores se elas só aprendessem novas habilidades e hábitos de fontes adequadas.

Ser uma mãe fiel (não perfeita! Isso não vai acontecer!) é difícil. Mas somos capazes de aprender a fazer coisas difíceis muito bem. É um fato que as pessoas apreciam mais aquilo que fazem bem, então vale a pena investir o necessário para aprender a administrar a maternidade de uma forma digna e correta. Provérbios 14:1 diz que “a mulher sábia edifica a sua casa, mas com as próprias mãos a insensata derruba a sua”.

O RECONHECIMENTO DO VALOR DAS TAREFAS

Nós, mulheres, não teremos a energia emocional para nos dedicar a tarefas domésticas e disputas infantis, até que tenhamos a coragem de reconhecer essas tarefas como significativas em nossa vida. Precisamos restabelecer nossos lares como lugares onde algo valioso e produtivo é feito e construído. Isso requer uma mudança de atitude e de hábitos. Em primeiro lugar, precisamos reconhecer que cuidar de nossas famílias é uma vocação. É o maior presente que podemos dar aos nossos filhos. Ensinar e educar nossos filhos nos caminhos do Senhor não é coisa insignificante. Quem não o faz vai sofrer as consequências (Prov 10:1b, 17:21, 29:15b) e quem o faz vai colher a benção de Deus (Prov 10:1a, 23:24-25, 29:17, 31:28)

O PROPÓSITO DA MATERNIDADE

Talvez precisemos repensar por que nós tivemos filhos. Nossos filhos não são animais de estimação, nem acessórios. Eles não são objetos que tornam nossa vida mais divertida. Em vez disso, eles são seres humanos com suas próprias necessidades e natureza humana pecaminosa. A maternidade não vai produzir satisfação se nosso alvo maior é a realização pessoal. A maternidade é uma maneira única e abençoada de investir nos outros.

Também precisamos construir lares que não se centram em torno do consumo de bens. Nosso trabalho como mães é criar a próxima geração de adoradores, que obedecem a Deus no temor do Senhor (Efes 5:1, Deut 6:7-9). Isto acontece quando as mães aprendem a ensinar, disciplinar e educar seus filhos conforme o padrão bíblico. Assim vamos ver o verdadeiro significado no que fazemos como mães.

Não podemos aprender tudo de uma vez. Mas um perigo da maternidade moderna é a tendência de medir o que é "normal" pelo que vemos entre as nossas amigas ou o que vemos em fóruns on-line. Infelizmente, esta amostra é muito pequena e distorcida. Ela pode nos desculpar da nossa própria preguiça em casa, mas seria melhor procurar mulheres maduras que já criaram filhos tementes a Deus, bem ajustados e gentis e que têm o desejo de nos ajudar a orientar adequadamente nossas prioridades. Isto é o padrão bíblico!

Diane Hofer Ellis




Missionária americana servindo a mais de 20 anos no Brasil. Casada com o pr. Dr. Mark Ellis e mãe de cinco filhos, 3 noras e 8 netos. Seu ministério foca o mentoreio de mulheres mais novas.






*(Este artigo que originou de Anna Mussmann foi adaptado por Diane Ellis. Seu trabalho original pode ser encontrado no blog:

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Livros

Feminilidade Radical, Carolyn McCulley, Ed. Fiel

maio 29, 2017 Mulher da Palavra 0 Comments


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NelsonGalvao,

As Escrituras são a regra e não a cultura. por pr. Nelson Galvão

maio 27, 2017 Mulher da Palavra 0 Comments


A Confissão de fé batista de 1677 foi publicada em 32 capítulos, com a recomendação de mais de cem igrejas na Europa. A primeira cláusula dessa Confissão diz o seguinte: “A Sagrada Escritura é a única regra suficiente, certa e infalível do conhecimento, da fé e da obediência que salva. . . Nada em tempo algum deve ser acrescentado, quer por nova revelação do Espirito ou por tradições de homens” (Bettenson, H. Documentos da Igreja Cristão. Ed. Aste, p. 283).
Esta cláusula foi mantida em todas as confissões subsequentes e consta ainda hoje nas Confissões de fé do povo Batista de todo o mundo.
Entendo que ela é relevante porque reflete o entendimento acertado, por parte dos signatários, a respeito das Escrituras, que testemunham a respeito de si mesmas (cf.: Sl 19; Sl 119; 2 Tm 3.16; 1 Pe 1.25, etc).
Mas, o que significa considerar as Escrituras como única regra de fé e prática? Significa pensar a cultura a partir das Escrituras e não as Escrituras a partir da cultura.
Em outras palavras: 

A Bíblia é a regra e não os especialistas de psicologia, sociologia, antropologia, etc.
A Bíblia é a regra e não o que é convencional, "normal" em dado grupo social.
A Bíblia é a regra e não o que diz os documentos de minha igreja/denominação.
A Bíblia é a regra e não o que diz os pastores midiáticos.

Na prática, funciona assim:

Na vida pessoal...
1- Buscar entender a Escritura por ela mesma, levando em consideração o princípio de interpretação histórico-gramatical;
2- Se esforçar para entender o que o texto diz e não um suposto sentido por detrás do texto, como faz a interpretação espiritualista de muitos evangélicos hoje.
3- Jamais impor pensamentos ao texto bíblico. Isso significa identificar meus pressupostos e submetê-los à autoridade das Escrituras.
4- Uma vez que o texto for corretamente compreendido, aplica-lo na vida pessoal, ainda que isso implique em perdas;
5- Aplicar as Escrituras primeiramente a si, com toda a humildade, buscando nela o entendimento claro do que precisa ser mudado em si mesmo.

Na família...
6- Procurar exercer meu papel como cônjuge e pai/mãe de acordo com o que as Escrituras orientam, e não de acordo com o que é imposto como socialmente convencional pela cultura ocidental secularista.
7- Ser exemplo, para marido/esposa e filho/a, de um homem/mulher submetido à Palavra.
8- Assumir a responsabilidade de ensinar para os filhos o que há de mais valioso na vida: as Escrituras.

Como pregador/professor(a)...
9-  Pregar/ensinar somente as Escrituras e não livros, de quem quer que seja.
10- Pregar/ensinar somente o que a Bíblia diz e não o que se considera que ela deveria dizer;
11- Pregar/ensinar toda a Escritura e não somente o que se gosta dela. Ainda que seja contrário ao que se convenciona na sociedade moderna sobre temas ditos polêmicos, como casamento, criação de filhos, ministério pastoral feminino, etc.
12- Pregar/ensinar toda a Escritura e não somente o que as pessoas gostariam de ouvir.
13- Perseguir insistentemente a coerência entre o que se prega/ensina e o que se vive.

Esse não é um caminho fácil. É um caminho que provoca reações adversas das pessoas, até mesmo as mais próximas.  Uns dirão que é radicalismo, fundamentalismo; outros dirão que é biblicismo. Eu prefiro ficar com a opinião de Cristo: “Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).


Pr. Nelson Galvão

Nelson é casado com Simone desde 1997 e eles têm um filho. Ele é formado em História e Teologia, pós-graduado em Administração Escolar e mestre em Educação (PUC-SP). Atualmente faz mestrado em Teologia do Novo Testamento no Seminário Bíblico Palavra da Vida- Atibaia, SP. 
É pastor interino da Igreja Batista Sião (São José dos Campos-SP) e atua como diretor acadêmico do ministério Pregue a Palavra. 
Atua ainda como coordenador do grupo do Pregue a Palavra de Cuba e como professor convidado da Escola de Pastores PIBA.

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Feminilidade,

Mas... só isso?????? por Simone Galvão

maio 25, 2017 Mulher da Palavra 0 Comments

Mulher escrevendo no jardim
Fonte: http://daliteratura.com.br/
Deus tem me dado o privilégio de aconselhar algumas meninas, e esta  tem sido uma experiência desafiadora, mas muito gratificante.

Poder ajudá-las a entenderem o propósito de Deus para suas vidas  e vê-las crescerem no conhecimento de Cristo, tem sido muito, mais muito melhor do que chocolate!!!!!!!! As que convivem comigo entenderão!!!!!!!

Entretanto,  comecei a perceber que existe um questionamento que sempre esta presente nos nossos encontros, sejam eles formais ou não, uma frase que vem carregada de pressupostos que vamos adquirindo ao longo da nossa caminhada cristã: “Mas... só isto!!!!!!”

Temos muitas dificuldades em entender  que a Palavra de Deus é suficiente para  nós. Vivemos em uma sociedade compartimentada, temos especialistas em todas as áreas, ninguém é bom em tudo e o saber agora  é fragmentado.

Entendo que existe algum valor neste novo modelo de conhecimento. Porém, minha crítica  é  quando  trazemos  esta concepção  também para a Palavra de Deus, para a nossa vida.

Sabemos que a Bíblia é a Palavra de Deus, crescemos ouvindo isto e, na teoria, poucas pessoas têm dúvida. No entanto, na prática  temos muita  dificuldade de aceitar que a Palavra de Deus é suficiente para nos transformar, ou mudar nossa história.

Por isso, vivemos com a dúvida de que a Palavra de Deus, por si só, não basta para  resolver o nosso  problema, daí  estamos sempre em busca de algo mais.  “Mas.. só isso??????”

Procuramos uma centena de amigas para confidenciar, com a intenção de que uma delas fale o que nosso coração deseja ouvir. Pagamos caro nas sessões de terapia, vamos à farmácia em busca de um remédio que possa nos trazer um pouquinho de felicidade, ou nos até mesmo nos enchemos de brigadeiro com coca-cola!!!!

Porém, se somos cristãs de fato e verdade, devemos voltar a crer na suficiência das  Escrituras!!! Crer na  Palavra de Deus, crer que o mesmo Jesus que em  Gênesis  criou todo o universo, tudo o que nele há, inclusive eu e você, é o único que pode restaurar nossa alma, nos dar sabedoria, alegrar nosso coração, iluminar nossos olhos e nos mostrar o pecado.

Vejamos o Salmo 19 e observemos os efeitos da Palavra de Deus em nós:

Ela restaura a alma (v. 7)
Ela dá sabedoria aos simples (v. 7)
Ela alegra o coração (v. 8)
Ela ilumina os olhos (v. 8)
Ela nos adverte (v. 11)

É exatamente por isso que o salmista afirma: "São mais desejáveis que o ouro, sim, mais doces do que o mel que goteja dos favos".

Então... não é "Mas... só isso"!!! E sim... "tudo isso!!!!"


Simone Galvão



Simone é casada com o pr. Nelson Galvão e mãe do Mateus.
E formada em Teologia, pedagogia e pós-graduada em psicopedagogia clínica.



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Jen Wilkin,

Mulheres da Palavra , Jen Wilkin , ed Fiel

maio 24, 2017 Mulher da Palavra 0 Comments


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Feminilidade,

A mulher solteira e seus temores

maio 24, 2017 Mulher da Palavra 0 Comments



Fonte: CONEXÃO CONSELHO BÍBLICO


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Lidando com os temores enfrentados como mulher solteira

Quando menina, eu era uma sonhadora. Minhas ambições resultavam em uma grande variedade de fantasias que iam desde tornar-me a prefeita de Maui, e eliminar a fome no mundo, até estar casada e com filhos aos 25 anos de idade. Mas aqui estou eu, uma mulher solteira de 28 anos de idade, com nenhuma das minhas ambições originais concretizadas. No entanto, estou convencida de que esse é exatamente o lugar onde Deus me quer hoje.
Antes de explorar mais a fundo algumas das tentações que enfrento nessa fase da vida, eu gostaria de compartilhar como posso ter confiança de que Deus está cuidando de mim. Romanos 8.32 diz: “Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?” E o salmista lembra-me que “O Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor concede favor e honra; não recusa nenhum bem aos que vivem com integridade” (Sl 84.11).
Quando o meu coração se nutre dessas verdades, eu encontro conforto e posso dar graças pelas oportunidades únicas que tenho. Estar solteira tem-me permitido servir de maneiras que teriam sido impossíveis se eu estivesse casada. Por exemplo, tenho podido ajudar minha igreja local a começar um centro de aconselhamento bíblico e dedicar tempo a ele em horários os mais diversos, sem que isso afete minha família.
Para ser honesta, porém, há momentos em que eu me desespero e preciso lutar para confiar nas promessas de Deus. Quando não medito continuamente na Palavra de Deus para renovar os meus pensamentos, as emoções mais cruéis tomam conta do meu coração e eu me vejo brigando com o fato de estar solteira. As três áreas a seguir são aquelas com que mais luto.
 INSEGURANÇA PESSOAL
A mente não renovada
Será que estou solteira devido à minha aparência? Será que devo agir de forma diferente para ser mais atraente? Por que os homens piedosos parecem ser atraídos pelo padrão que o mundo exalta e não pelo padrão que a Bíblia louva? Será que cultivar a santidade ainda vale a pena à espera de um cônjuge?
O coração da questão
Permitindo que esses pensamentos me dirijam, dedico-me a cultivar a vaidade e as qualidades exteriores passageiras (Pv 31.30). A exigência de ser atraente e desejável para os homens ocupa, então, um lugar central em minha vida. Além disso, posso julgar injustamente as motivações dos meus irmãos e desprezar a soberania de Deus e o fato de que Ele pode operar graciosamente em tudo (Ef 1.11Sl 115.3), inclusive para unir duas pessoas em casamento. O desejo de intimidade conjugal pode se tornar mais importante do que o de santidade (Mt 6.24).
A mente renovada
Em Sua sabedoria perfeita e Seu poder, Deus me criou. Ele moldou cada um de nós no ventre materno (Sl 139. 13, 14). Em Sua bondade e amor, Deus colocou cada um de nós em sua situação atual, para que possamos ser transformados à semelhança de Jesus com maior eficácia (Rm 8.28, 29).
O que fazer
Cultivar um coração caracterizado por um espírito manso e tranquilo, uma beleza imperecível (1Pe 3.3, 4), e não acreditar na mentira de que mudar a situação resolverá o problema. O casamento não elimina as inseguranças. Em vez disso, devo estar decidida a andar em obediência a Deus e contar o mais como pouco importante diante do valor incomparável de conhecer mais a Jesus (Jo 8.31, 32Fp 3.7, 8).
FICAR SOZINHA
A mente não renovada
E se eu nunca mais me casar? Eu morrerei sozinha. Viver uma vida de solidão parece insuportável. Eu prefiro me contentar com qualquer um, em vez de ninguém.
O coração da questão
Envelhecer e morrer sozinha é um pensamento assustador. Mas esses receios são egocêntricos em sua essência. Alimentando-os, fico disposta a negociar as promessas da presença de Deus e da adoção no corpo de Cristo pela satisfação que imagino encontrar em um casamento (Ef 4.14-16). O relacionamento conjugal torna-se aquilo em que eu deposito toda minha confiança para satisfazer a minha alma em lugar de depositar a confiança em Deus, cujo amor por mim permanece leal (Sl 90.14).
A mente renovada
Posso encontrar aconchego na presença de Deus e andar em obediência a Ele. Só o fato de eu considerar a troca daquilo que tenho em Deus por algo menos glorioso deveria me entristecer. Devo ter como alvo agradar sempre a Deus (2Co 5.9).
O que fazer
Buscar boas amizades no contexto da igreja. Amar os outros tendo Jesus como exemplo (1Jo 3.16). Jesus tomou iniciativa de ir ao encontro das pessoas para suprir as necessidades delas. Ao invés de ficar ansiosa com respeito ao desconhecido, posso optar pelo domínio próprio e ser intencionalmente disciplinada no uso dos meus dias (Ef 5.15, 16). Basta a cada dia o seu próprio problemas (Mt 6.34).
CIÚME E COMPARAÇÃO
A mente não renovada
Por que Deus deu o casamento para ela e não para mim?
O coração da questão
Começo a achar que Deus está retendo algo que deveria me dar, e que Ele não entende o que é melhor para mim. Eu me esqueço de que sou filha de Deus e que Ele satisfará todas as minhas necessidades. Além disso, estou eu me exponho a ficar amargurada com o casamento de meus irmãos e irmãs em Cristo (Fp 4.4-8Cl 3.12-17).
A mente renovada
Devo lembrar a verdade do evangelho que me diz que Deus deu o Seu Filho unigênito para morrer em meu lugar (Rm 5.8). Na redenção, eu tenho tudo aquilo de que mais necessito. O meu desejo deve ser de alegrar-me por meus irmãos que estão casados, amando-os de coração (1Pe 1.22). A comparação e o descontentamento matam o amor impulsionado pelo evangelho.
O que fazer
“Alegrem-se com os que se alegram” (Rm 12.15). Aceitar o lugar que Deus tem para mim nesse momento. Pedir a Deus um coração cheio de gratidão em lugar do descontentamento. Lembrar-me da bondade de Deus em salvar-me do pecado, e considerar a graça concedida em Cristo para o passado, o presente e o futuro. Amar e servir de forma prática os casais.
Eu não posso querer supor que essas lutas sejam reais para todas as mulheres solteiras. Você deve trabalhar os seus medos pessoais. Olhe para Cristo! Há esperança quando você conduz seu coração a honrar a Deus como solteira! Nós somos a noiva de Cristo – o casamento aqui na terra é uma imagem do mistério do evangelho, em que o Noivo sem pecado algum morreu por Sua noiva manchada pelo pecado e lhe deu vida (Ef 5.32). Anime-se, então, sabendo que em Cristo podemos ser embaixadoras das verdades celestiais independentemente do nosso estado civil aqui na terra.

Original:  Addressing Fears Faced as a Single Woman  – ACBC Blog
Paula Higuchi cresceu em Maui, no Havaí, é membro da Kahului Baptist Church e faz parte da equipe do Biblical Counseling Center of Maui. Paula completou seus estudos em The Master’s University e no Southern Baptist Theological Seminary. Ela é membro da Association of Certified Biblical Counselors (ACBC). Seu compartilhar como jovem adulta solteira, publicado no blog da ACBC,  é edificante para mulheres solteiras em todas as faixas etárias, e também para aquelas que passam pela viuvez ou pela separação conjugal. Suas sugestões práticas são um ponto de partida, e cada uma poderá aplicar a verdade bíblica de acordo com a sua realidade de vida.

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Casamento,

O cristão, o divórcio e o recasamento, por Marcus Vinicius

maio 23, 2017 Mulher da Palavra 3 Comments




Marcus Vinicius de Freitas

Faz parte do ministério pastoral na Igreja Batista Cristã (Natal-RN). 
É Bacharel em Música pela UFRN, Teólogo pelo STBP, Mestre em Música (Educação Musical) também pela UFRN, especialista em Exposição Bíblica pelo Ministério Pregue a Palavra e, atualmente, aluno do Mestrado em Divindade da EPPIBA.

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Livros

Mulheres da Palavra: Jen Wilkin, Ed. Fiel

maio 22, 2017 Mulher da Palavra 0 Comments


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NelsonGalvao,

O Brasil grita: “Até quando”?, por pr. Nelson Galvão

maio 22, 2017 Mulher da Palavra 0 Comments

“Até quando”? Você já se fez essa pergunta? Eu já! E não uma só vez, várias vezes! Confesso que, diante das últimas notícias de delações de corrupção por parte de nossos governantes, tenho repetido esta pergunta variadas vezes!!!
Sim, mais do que gostaríamos, nós brasileiros, sucessivamente temos sido acometidos por intempéries que paulatinamente nos abatem o espírito e gradativamente esgotam nossa capacidade de agir a respeito. E aí, dos lugares mais profundos da alma insurge um grito: Até quando?
O rei Davi expressa essa experiência de uma forma poética que só ele mesmo poderia fazê-lo. O Salmo 13, tem 6 versos e é dividido em três partes, cada qual com 2 versos.
Nos dois primeiros versos, Davi pergunta 4 vezes: “Até quando”? Não se sabe exatamente o que provocava tanta angústia ao escritor. Talvez um adversário que, maquiavelicamente, astutamente e cuidadosamente intentava o mal contra o salmista. O fato é que a pergunta “até quando?” expressa poeticamente o estado de espírito do escritor que é marcado pelo abatimento, cansaço emocional e desesperança.
É nesse estado de fragilidade de espírito que Davi se dirigiu a Deus e expressou o seu sentimento de solidão (vs. 1a), de abandono (vs. 1b), de amargura (vs. 2a) e incapacidade (vs. 2b). Eu gosto de Davi! Isso porque ele não tinha problemas em demonstrar sua humanidade e, consequentemente, toda a sua fragilidade.
Bem, a história não acaba aí! E que bom por isso! Davi nesse momento de esgotamento emocional volta os seus olhos para Deus e Lhe dirige uma oração que é marcada por três verbos: atenta, responde e ilumina.
É incrível! Em momentos de fragilidade emocional o que geralmente fazemos é depreciar a vida, esconjurar aqueles que estão ao nosso redor e responsabilizar a Deus. Entretanto, Davi reconhece sua fragilidade e a submete aos cuidados do Senhor. Nesses três verbos eu vejo alguém humildemente se aproximando do Pai e dizendo: “Senhor, minhas forças estão totalmente esgotadas, portanto, eu espero unicamente em Ti, atenta, responde e me ilumina”.
A partir de então, na última parte do salmo 13, os versos 5 e 6 expressam um grito diferente ecoando pelas cordas vocais do salmista: “confio”, “regozije-se” e “cantarei”.
 O que aconteceu? O que mudou em Davi? O que o fez passar de um estado de espírito marcado pela aflição e desesperança, para este repleto de alegria e esperança?
A resposta está no fato de que em sincera oração diante de Deus, Davi encontrou-se com o Bom Pastor do Salmo 23; não Aquele Deus distante e desinteressado do começo do salmo 13, mas um Deus Gracioso, Salvador e Benigno (vs 5,6).
Da janela da minha sala eu vejo o nascer do sol e seus raios iluminando um maravilhoso Ipê roxo que não conseguia percebê-lo durante a madrugada. Da mesma forma, assim como Davi, no meio da aflição, clamo à alegria dos homens, Jesus, e Ele me faz ver a beleza do cuidado do Pai por mim, mesmo em meio às angustias!
“Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5:7).


Pr. Nelson Galvão
Sola Scriptura

Nelson é casado com Simone desde 1997 e eles têm um filho. Ele é formado em História e Teologia, pós-graduado em Administração Escolar e mestre em Educação (PUC-SP). Atualmente faz mestrado em Teologia do Novo Testamento no Seminário Bíblico Palavra da Vida- Atibaia, SP. 
É pastor interino da Igreja Batista Sião (São José dos Campos-SP) e atua como diretor acadêmico do ministério Pregue a Palavra. 
Atua ainda como coordenador do grupo do Pregue a Palavra de Cuba e como professor convidado da Escola de Pastores PIBA.

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Casamento,

Moça, com quem você se casará é importante!” por Rebecca Van Doodewaard

maio 20, 2017 Mulher da Palavra 0 Comments

Fonte: Mulheres piedosas

 Meu marido e eu estivemos certa vez com um grupo de jovens. Três destes jovens sentaram-se em frente a nós durante uma refeição: dois rapazes e uma moça. Um dos rapazes era um “nerd” de computador, usando óculos. O outro era um estudante universitário com o cabelo um pouco mais legal, e sem óculos. A moça estava, obviamente, com este último. Enquanto o nerd de computador estava ocupado servindo a todos durante a refeição, limpando os pratos e o lixo, o estudante universitário ficou irritado com a garota por um pequeno acidente e derramou suco vermelho sobre sua jaqueta de couro e sua camisa branca. Ela escolheu o cara errado, e o suco não pareceu mudar sua opinião. Se essa relação continuar e especialmente, se levar ao casamento, significa que ela está buscando por angústia. Todas as jovens e moças cristãs ainda solteiras por aí, ouçam: com quem vocês se casam é importante. Você pode pensar que a maneira como ele te trata não é tão ruim assim, não vai ficar melhor depois do casamento. Você pode pensar que ele vai mudar, é possível, mas a maioria não muda. Você pode pensar que será capaz de ministrar a ele e ajudá-lo, possivelmente, mas, se você não é capaz de fazer isso agora, você não será capaz depois, e estará se arriscando. Um marido deve liderar e cuidar de você, e não depender do seu conselho sobre problemas básicos de personalidade ou de comportamento. A menos que alguém casado seja bastante franco com você, você não conseguirá entender o quanto um marido irá impactar sua vida por inteiro. Depois da salvação, não há nenhum outro evento de longo prazo que mudará tão profundamente tantas áreas de sua vida. Aqui estão apenas algumas das formas como o casamento irá impactar cada aspecto da vida. 

 1. Ele vai impactar você espiritualmente. 

Se o rapaz não é crente, você pode parar exatamente aí. Você não tem direito algum de unir em mesmo jugo uma alma redimida com alguém não regenerado, mesmo se ele parecer aberto a mudanças. Cristo te comprou por um preço, e não é uma opção entregar este coração comprado por sangue a alguém que não conhece e ama o seu Senhor. Isto irá prejudicar o seu desenvolvimento espiritual, abrir espaço para inúmeras tentações, sufocar a sua vida de oração, fazer com que a frequência regular na igreja se torne difícil, e causar enormes conflitos familiares, se você tiver filhos. Se o rapaz é crente, ele é firme? Ele irá te liderar em oração, leitura da Bíblia, devoções familiares e adoração pública? Ou você vai viver por conta própria? Ele fará do crescimento espiritual uma prioridade ou fará outras coisas virem em primeiro lugar? Ele irá te perguntar como vai a sua alma para que ele possa ajudá-la a crescer em santidade e amor a Cristo, ou deixará isso com seu pastor? Ele vai liderar seus filhos nisto, ou você vai ter que tomar a dianteira? Na igreja, ele vai ajudar as crianças a sentar-se adequadamente, orar, encontrar os hinos, ou você vai ser a única a apontar-lhed o que acontecerá em seguida e ajudar a família a prestar atenção? Muitas mulheres se casaram com homens imaturos espiritualmente, pensando que isto não seria um grande problema, ou que o homem mudaria, elas estavam erradas e carregam as cicatrizes. A saúde de sua eternidade está em jogo. Pense cuidadosamente.

2. Ele vai impactar você emocionalmente. 

O rapaz em quem você está pensando irá encorajar você, amá-la, ser gentil, e tentar compreendê-la, ou vai querer sair com os amigos quando você estiver tendo uma noite difícil? Ele vai te ouvir quando você estiver lutando com algo ou estará preocupado com o videogame? Ele ficará irritado quando você chora ou vai pegar lenços para enxugar as suas lágrimas e te dar um abraço? Ele vai buscar entender que você é, provavelmente, mais delicada do que ele, mais sensível aos problemas e comentários, ou ele vai, regularmente, sair pisando em seus sentimentos? Uma mulher estava lutando para amamentar o seu bebê, acreditando ser a melhor coisa para ela, mas era muito difícil. Em vez de dar apoio e encorajamento, o marido começava a resmungar todas as vezes que via sua esposa se esforçando para amamentar. Nós precisamos nos livrar do complexo de princesa, mas realmente temos necessidades emocionais. Qualquer rapaz que seja indiferente com respeito a seus sentimentos e autoestima é egoísta e deve ser deixado sozinho. Tenha cuidado – um marido pode mutilar ou nutrir a sua saúde emocional. 

3. Ele vai impactar você fisicamente.

O rapaz com quem você está irá te prover as necessidades básicas? Ele será capaz de te abrigar, vestir e alimentar? Em um certo momento do nosso casamento, eu fiquei preocupada que não houvesse oportunidade de emprego. Meu marido me assegurou que iria trabalhar no McDonalds, cavar valas, limpar vestígios de atropelamento das pistas – o que fosse preciso para sustentar a família, independentemente de seus dons e formação. Esse é o tipo de atitude que você deseja. Um homem que não provê para seu lar é pior que um infiel (I Tm. 5:8). Você pode ter que ajudar a aliviar a sobrecarga financeira, mas, a menos que seu marido esteja inválido ou em alguma outra circunstância incomum, você não deve ter que carregá-la sozinha. O homem com quem você está se preocupará com seu corpo ou abusará dele? Se ele te dá pequenos tapas, chutes, etc, quando vocês estão namorando, saia dessa. É quase garantido que ele vai abusar de você depois do casamento, e as estatísticas mostram que isto é especialmente verdadeiro quando você estiver grávida. Ele vai cuidar e proteger o seu corpo ou vai feri-lo? Há mulheres em igrejas por toda a América que pensaram que não era grande coisa receber pequenos socos ou tapas (do tipo amigável) de seus namorados, mas que, posteriormente, passaram a encobrir as agressões de seus maridos. O homem com quem você está irá cuidar de você sexualmente? Ele vai honrar o leito conjugal em fidelidade física e mental ou ele vai flertar com outras, alimentar o vício em pornografia, ou mesmo deixá-la por outra mulher? Você nem sempre pode prever estas questões, mas se as sementes ou práticas já estão presentes, cuidado. Recentemente, vi um casal recém-casado e o marido estava flertando abertamente com outra mulher. A não ser que algo drástico aconteça, aquele casamento está caminhando para o desastre. Ele vai ser carinhoso e gentil com você na cama? Uma colega de trabalho que não é crente disse uma vez a minha irmã que, após sua primeira relação sexual, ela teve dificuldades para andar por alguns dias porque seu namorado havia sido muito rude. Em outras palavras, ele não era altruísta o suficiente para cuidar do corpo da mulher que ele disse que amava. Cuidado. Seu corpo necessita de cuidados e proteção.

 4. Ele vai impactar você mentalmente.

 O homem em quem você está pensando será uma fonte de preocupação ou ele vai ajudá-la a lidar com suas preocupações? Ele vai incentivar o seu desenvolvimento intelectual, ou vai negligenciá-lo? Ele vai valorizar suas opiniões e ouvir o que você está pensando, ou vai ignorar os seus pensamentos? Ele vai te ajudar a controlar o estresse de modo que sua mente não fique tão sobrecarregada, ou vai deixar você lutar com os problemas sozinha? Ele vai cuidar de você e ser atencioso se você estiver enfrentando tensão mental, ou ele vai ignorá-la? Eu conheço uma mulher que pôde lidar com a gravidez e com o parto muito bem fisicamente, mas a depressão pós-parto exerceu um impacto enorme em sua mente. O marido ignorou isso, continuando a ter mais filhos, até que sua esposa acabou numa instituição para portadores de deficiência mental. Você pode pensar que o lado intelectual ou mental de um casamento é de pouca importância. Ele é mais importante do que você pensa. Considere-o seriamente.

5. Ele vai impactar os seus relacionamentos.

Como é seu relacionamento com sua mãe? Seu pai? Você os ama? Seu namorado os ama? Imagine daqui a dez anos: você diz ao seu marido que sua mãe está vindo passar o fim de semana. Ele está animado? Desapontado? Zangado? Fazendo piadas maldosas com seus amigos? Claro, o marido deve vir em primeiro lugar na sua prioridade de relacionamentos, assim como vocês dois devem deixar pai e mãe e se unirem, mas os pais ainda são uma grande parte do quadro. Quaisquer que sejam os sentimentos negativos dele sobre seus pais agora, provavelmente serão ampliados após o casamento. Seu casamento irá fortalecer ou prejudicar – até mesmo destruir – a sua relação com seus pais. As pessoas que te conhecem melhor e te amam mais agora, podem ser cortadas do seu convivio por um marido que os odeia. O mesmo acontece com irmãs e amigas. Elas serão bem-vindas, em horários razoáveis, em sua casa? O rapaz com quem você está irá encorajar seus relacionamentos saudáveis com outras mulheres, ou vai ficar com ciúmes de amizades normais e bíblicas? Ele vai ajudar você a aconselhar mulheres mais jovens e ser grato quando às mulheres mais velhas aconselharem você, ou ele vai depreciar essa prática? Não sacrifique muitos bons relacionamentos por causa de um rapaz que não consegue valorizar as pessoas que amam você. Como seu namorado vai agir após os votos matrimoniais? Esta é apenas uma amostra das formas que um marido pode abençoar ou amaldiçoar sua esposa. Os efeitos são de longo alcance, de longa duração, e podem ser maravilhosos ou difíceis. É verdade, não há homens perfeitos. Mas há grandes homens. E é melhor estar solteira ao longo da vida do que casar com alguém que irá tornar sua vida um fardo. A solteirice pode ser ótima. O casamento com a pessoa errada é um pesadelo. Eu já presenciei um pastor que precisou chamar a polícia para proteger a esposa de um marido que estava, no estacionamento da igreja, tentando impedi-la de cultuar e estar com sua família. Isto é feio. Não esteja tão desesperada para se casar a ponto de deixar que seu casamento seja uma tristeza. Se você estiver em um casamento infeliz, existem maneiras de obter ajuda. Mas se você não é casada, não se coloque nesta situação. Não se case com alguém cuja liderança você não pode seguir. Não se case com alguém que não está buscando amá-la como Cristo amou a igreja. Case-se com alguém que conhece e demonstra o Amor de Cristo. 

 Este post é uma tradução de um artigo de Rebecca VanDoodewaard publicado originalmente no Blog “The Christian Pundit“, traduzido e re-publicado com permissão da autora. *Rebecca VanDoodewaard é dona de casa, editora free-lancer e escritora. Ela é esposa do Dr. William VanDoodewaard, ministro da Associate Reformed Presbyterian Church e professor de História da Igreja no Puritan Reformed Theological Seminary, com quem tem 3 filhos. O casal bloga no “The Christian Pundit”
** Tradução: Arielle Pedrosa

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Maternidade

Qual o maior encorajamento que ouviu como uma jovem mãe?

maio 18, 2017 Mulher da Palavra 0 Comments




Fonte: http://voltemosaoevangelho.com/blog/

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Livros

A Cabana

maio 18, 2017 Mulher da Palavra 0 Comments

(Não Entre na Cabana) Tim Keller – A Cabana desconstrói a santidade e transcendência de Deus

 Fonte: Voltemos ao Evangelhohttp:


Tim Keller – A Cabana desconstrói a santidade e transcendência de Deus

Passadas as festas de fim de ano eu li uma boa (e devastadora) resenha do livro A Cabana de William P. (Paul) Young na mais recente edição impressa de Books and Culture: A Christian Review (Livros e Cultura: Uma Resenha Cristã) (Jan/Fev 2010). Foi um lembrete de que eu era uma das últimas pessoas no planeta que não tinha lido o livro. Então eu li. Então por que escrever um post sobre isso? Esse livro vendeu mais de 7.2 milhões de cópias em pouco mais de 2 anos, desde junho de 2009. Com números assim, o livro certamente exerce alguma influência sobre a imaginação religiosa popular. Então ele merece uma resposta. Isto não é uma resenha, mas apenas algumas impressões.
No coração do livro há um nobre esforço de ajudar pessoas modernas a entender por que Deus permite o sofrimento, usando a voz narrativa. O argumento que Young faz em várias partes do livro é este: Primeiro, o mal deste mundo e o sofrimento são resultado de nosso abuso do livre arbítrio. Segundo, Deus não preveniu o mal para cumprir algum bem maior e glorioso que os humanos não conseguem entender agora. Terceiro, quando ficamos rancorosos com Deus por causa de uma tragédia específica nós nos colocamos no assento de ‘Juiz do mundo e Deus’, e nós não somos qualificados para tal trabalho. Quarto, nós devemos ter uma ‘perspectiva eterna’ e ver todo o povo de Deus em alegria em sua presença para sempre. (O pai na história tem uma visão de sua filha falecida vivendo em alegria na presença de Cristo, e isso cura seu pesar). Isso tudo é na verdade teologia simples, ortodoxa e pastoral (apesar de ser um pouco pesada demais na ‘defesa do livre arbítrio’). Ela é tão acessível aos leitores por causa de sua voz narrativa. Eu li muitos relatos de semicrentes e não-crentes afirmando que este livro deu a eles uma resposta para suas maiores objeções à fé em Deus.
Contudo, espalhado por todo o livro, a história de Young mina diversas doutrinas cristãs tradicionais. Muitos se envolveram em debates sobre as crenças teológicas de Young, e eu tenho minhas próprias fortes preocupações. Mas eis aqui meu problema principal com o livro: Qualquer um que for fortemente influenciado pelo mundo de A Cabana estará totalmente despreparado para o Deus mais multidimensional e complexo que se conhece na verdade quando se lê a Bíblia. Nos profetas, o leitor irá encontrar um Deus que está constantemente condenando e prometendo julgamento sobre seus inimigos, enquanto que as Pessoas do Deus-Triúno de A Cabana repetidamente nega que o pecado é qualquer ofensa contra elas. O leitor do Salmo 119 é cheio de deleite nos estatutos, decretos e leis de Deus, enquanto que o Deus de A Cabana insiste que ele não nos dá nenhuma regra ou sequer tem qualquer expectativa quanto aos seres humanos. Tudo o que ele quer é relacionamento. O leitor das vidas de Abraão, Jacó, Moisés e Isaías irá aprender que a santidade de Deus torna sua imediata presença perigosa e fatal a nós. Alguém pode dizer o contrário (como Young parece fazer na página 192) dizendo que por causa de Jesus, Deus é agora apenas um Deus de amor, tornando obsoleta toda a conversa de santidade, ira e lei. Mas quando João, um dos amigos mais próximos de Jesus, muito após a crucifixão vê o Cristo ressurreto em pessoa na ilha de Patmos, João ‘caiu a seus pés como se estivesse morto’ (Apocalipse 1:17). A Cabana efetivamente desconstrói a santidade e transcendência de Deus. Simplesmente não está lá. Em seu lugar está um amor incondicional, ponto. O Deus de A Cabana não tem nada do equilíbrio e da complexidade do Deus bíblico. Meio Deus não é Deus nenhum.
Há outro texto moderno que procurou transmitir o caráter de Deus através de uma história. Ele também tentou ‘encarnar’ a doutrina Bíblica de Deus de uma maneira imaginativa que transmitiu o coração da mensagem bíblica. Aquela história continha uma figura de Cristo chamada Aslam. Contudo, diferentemente do autor de A Cabana, C.S. Lewis tinha sempre o ciudado de manter a tensão bíblica entre o amor divino e sua esmagadora santidade e esplendor. Na introdução de seu livro O Problema do Sofrimento, Lewis citou o exemplo do texto infantil O Vento nos Salgueiros onde dois personagens, Rato e Toupeira, se aproximam da divindade.
“Está com medo?” murmurou o Rato, com seus olhos brilhando com amor indizível. “Com medo? Dele? Ah, nunca, nunca. E ainda assim… ainda assim… Ah, Toupeira, eu estou com medo.”
Lewis procurou levar isso em muitos lugares através dos contos de Nárnia. Uma das mais memoráveis é a descrição de Aslam.
“Seguro?… Quem falou em segurança? É claro que não é seguro. Mas ele é bom. Ele é o Rei, isto lhe digo!”
Assim é melhor.
Por Tim Keller © 2011 The Gospel Coalition | thegospelcoalition.org
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comer

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Livros

Resenha do Livro Mulheres da Palavra

maio 18, 2017 Mulher da Palavra 0 Comments


Meninas, esta é uma leitura que não podemos deixar de ler!!!! 👀📙🌷🌹


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Como estudar a Bíblia com nossa mente e coração

Você está à procura de um livro escrito especialmente para mulheres, que possa orientar na leitura da Palavra de Deus? “Mulheres da Palavra” é a resposta. As instruções de Jen Wilkin são fáceis de seguir, e ajudam a perseverar no estudo proveitoso da Bíblia. Conheça mais detalhes lendo a resenha escrita por E. Bratcher para o site 9Marks.
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As mulheres cristãs muitas vezes conversam sobre os afazeres domésticos, a educação dos filhos ou o casamento. Todos esses são temas importantes para considerar, mas muitas vezes as mulheres deixam a teologia, o estudo de Deus, apenas para seus pastores, líderes espirituais e maridos. Talvez seja assim porque elas consideram não ser esse seu “papel” ou sua vocação espiritual, ou simplesmente porque nunca consideraram a questão. Outras, talvez, confiam em Cristo e amam o Senhor, mas não veem proveito em estudar pessoalmente a Bíblia; afinal de contas, elas ouvem a Palavra de Deus pregada do púlpito todas as semanas. Muitas podem considerar assustadora a tarefa de estudar a Bíblia de capa a capa, especialmente diante de outras responsabilidades que lhes foram confiadas por Deus.
Se eu for ser honesta comigo mesma, penso que me identifico com o último grupo. Sou cristã a menos de uma década, e abençoada (e ocupada!) com um marido que está cursando uma pós-graduação e três filhos pequenos. Ainda essa semana, sentei-me com um grupo de mulheres cristãs, cuja idade variava de avós de cabelos prateados a grávidas com seus vinte e poucos anos. Em resposta a um dos rumos que nossa conversa tomou, uma das mulheres, situada em algum ponto desse amplo leque de idades, disse algo assim: “Até parece que algumas de nós têm apenas um ou dois itens na sua lista de coisas a fazer”. E todas nós rimos. Com gosto. Isso porque, evidentemente, a vida de uma mulher cristã é bem ocupada. As responsabilidades com família, trabalho, ministério, e outras mais, parecem impedir qualquer possibilidade de incluir algum tempo de estudo, e especialmente um estudo abrangente da Bíblia, de capa a capa. Afinal de contas, a Bíblia de estudo que eu uso tem cerca de 3.000 páginas. Isso representa muito para estudar!
No entanto, quando olhei em volta e vi todas aquelas mulheres que riam de suas listas de afazeres loucamente longas, eu percebi que a vida, possivelmente, fará com que sempre nos sintamos muito ocupadas. Talvez essa não seja uma boa desculpa para não cavar a Palavra de Deus de maneira significativa. Ainda assim, a tarefa parece descomunal.
Um livro para aprender a estudar a Bíblia
É aqui que Jen Wilkin e seu pequeno livro Mulheres da Palavra entram em campo. Palestrante, escritora e líder de grupos de estudo bíblico para mulheres, ela escreve na introdução de seu livro que ele é para as mulheres que “estão prontas para enfrentar definitivamente a montanha de sua compreensão fragmentada das Escrituras” (p. 21).
Wilkin defende de modo convincente o aprendizado do estudo da Bíblia, que ela define como um movimento constante em direção ao conhecimento e compreensão. Quando não levamos tão a sério quanto deveríamos nossa leitura da Bíblia, o resultado pode ser devastador. Ela escreve: “Em vez de agir como sal e luz, nós nos tornamos uma contribuição insípida para o ambiente em que vivemos e que moldamos, sem distinção daqueles que nunca foram transformados pelo evangelho” (p. 54). Em outras palavras, o risco é alto. A glória de Jesus Cristo está em jogo.
A abordagem da bolinha de fliperama
Jen Wilkin lista algumas abordagens limitadoras na leitura da Bíblia, entre as quais a abordagem Alprazolam, que trata a Bíblia como um livro para nos fazer sentir melhor, e a abordagem da bola mágica, que trata a Bíblia como uma bola de cristal: chacoalhe, abra ao acaso e encontre as respostas para as perguntas mais difíceis da vida! Serei honesta mais uma vez. Eu sei fazer algo melhor, ensinaram-se e me discipularam para fazer algo melhor, mas estou praticando atualmente aquilo que Jen Wilkin chama de abordagem da bolinha de fliperama: estou me movendo de alguns capítulos de Êxodo para um versículo ou dois nos Salmos e depois para algumas boas passagens em Filipenses, sem ligação nem razão reais.
Todas essas abordagens, cada uma delas uma espécie de “catar as cerejas da cobertura” na Bíblia, levam a uma visão limitada de Deus e da vida cristã. Uma forma de tratar o problema é ter um plano definido para a leitura da Bíblia.  Jen Wilkin tem esse plano. Se você é um fã de aliteração, você irá gostar ainda mais desse plano, pois ela o chamou de os “Cinco Ps do Estudo Saudável”.
Os “Cinco Ps” do estudo saudável
Jen Wilkin sugere que você Estude com Propósito, tendo em mente o grande quadro da Bíblia ao ler determinados capítulos ou versículos. Ela pede também que você Estude com Perspectiva, pesquisando o contexto, e Estude com Paciência, aplicando esse fruto do Espírito tanto para matar as ervas daninhas que atrapalham o crescimento na compreensão da Bíblia quanto para esperar que o estudo produza frutos.
A autora continua a apresentar seu plano, e entra em detalhes mais específicos, em Estude com Processo. Basicamente, ela recomenda três perguntas para guiar o processo: “O que o texto diz?”, “O que o texto significa?” e “Como o texto deve me transformar?”. Por último, ela recomenda que você Estude com Oração e, acrescento aqui um sexto P como bônus, aquilo que eu chamaria de Estude com Pessoas.
Uma conclusão desafiadora
O livro conclui com uma afirmação que é ao mesmo tempo um desafio e um grito de guerra: as mulheres, como todos os seres humanos, conformam-se à imagem de quem elas contemplam.
Quando estava no oitavo ano, Jen Wilkin desejava ser como sua amiga Meg, que tinha cabelos loiros. Para isso, ela prestou atenção na amiga, comprou roupas como as dela e ajustou sua maneira de falar para parecer-se com ela. Como cristãs, também somos chamadas a ser imitadoras, não da Meg, mas do encantador e precioso Cristo, o Filho de Deus. Para fazer isso, precisamos estudar ativamente o nosso Deus. Neste sentido, Jen Wilkin escreve: “Não acordaremos daqui a dez anos e descobriremos que adquirimos passivamente o caráter de Deus” (p. 176).
Isso me atinge em cheio, especialmente na minha busca de ser uma boa mãe, uma boa esposa, luz para o mundo e digna da vocação que recebi.
Mulheres da Palavra é um livro que não só convence as leitoras da necessidade absoluta de conhecerem a Deus por meio do estudo da Bíblia, mas também oferece um plano acessível para corrigir essa lacuna. Jen Wilkin termina indo um passo além e oferecendo uma visão do que acontecerá se as mulheres cristãs se tornarem leitoras fiéis de da Palavra de Deus. “Estude bem os contornos do rosto de Deus”, escreve ela. “Deixe que a contemplação de Sua beleza toque sua mente e coração. E seja transformada” (p. 179).

Original da resenha: 9Marks

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