NelsonGalvao,

Na família...
Como pregador/professor(a)...
Esse não é um caminho fácil. É um caminho que provoca reações adversas das pessoas, até mesmo as mais próximas. Uns dirão que é radicalismo, fundamentalismo; outros dirão que é biblicismo. Eu prefiro ficar com a opinião de Cristo: “Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).
As Escrituras são a regra e não a cultura. por pr. Nelson Galvão

A Confissão de fé batista de 1677 foi publicada em 32
capítulos, com a recomendação de mais de cem igrejas na Europa. A primeira
cláusula dessa Confissão diz o seguinte: “A Sagrada Escritura é a única regra suficiente, certa e infalível do
conhecimento, da fé e da obediência que salva. . . Nada em tempo algum deve ser
acrescentado, quer por nova revelação do Espirito ou por tradições de homens”
(Bettenson, H. Documentos da Igreja Cristão. Ed. Aste, p. 283).
Esta cláusula foi mantida em todas as confissões
subsequentes e consta ainda hoje nas Confissões de fé do povo Batista de todo o
mundo.
Entendo que ela é relevante porque reflete o
entendimento acertado, por parte dos signatários, a respeito das Escrituras,
que testemunham a respeito de si mesmas (cf.: Sl 19; Sl 119; 2 Tm 3.16; 1 Pe
1.25, etc).
Mas, o que significa considerar as Escrituras como
única regra de fé e prática? Significa pensar a cultura a partir das
Escrituras e não as Escrituras a partir da cultura.
Em outras
palavras:
A Bíblia é a regra e não os especialistas de psicologia,
sociologia, antropologia, etc.
A Bíblia é a regra e não o que é convencional,
"normal" em dado grupo social.
A Bíblia é a regra e não o que diz os documentos de minha
igreja/denominação.
A Bíblia é a regra e não o que diz os pastores midiáticos.
Na prática, funciona assim:
Na
vida pessoal...
1-
Buscar entender a Escritura por ela mesma, levando em consideração o princípio
de interpretação histórico-gramatical;
2- Se
esforçar para entender o que o texto diz e não um suposto sentido por detrás do
texto, como faz a interpretação espiritualista de muitos evangélicos hoje.
3-
Jamais impor pensamentos ao texto bíblico. Isso significa identificar meus
pressupostos e submetê-los à autoridade das Escrituras.
4- Uma
vez que o texto for corretamente compreendido, aplica-lo na vida pessoal, ainda
que isso implique em perdas;
5-
Aplicar as Escrituras primeiramente a si, com toda a humildade, buscando nela o
entendimento claro do que precisa ser mudado em si mesmo.
Na família...
6-
Procurar exercer meu papel como cônjuge e pai/mãe de acordo com o que as
Escrituras orientam, e não de acordo com o que é imposto como socialmente
convencional pela cultura ocidental secularista.
7- Ser
exemplo, para marido/esposa e filho/a, de um homem/mulher submetido à Palavra.
8-
Assumir a responsabilidade de ensinar para os filhos o que há de mais valioso
na vida: as Escrituras.
Como pregador/professor(a)...
9-
Pregar/ensinar somente as Escrituras e não livros, de quem quer que seja.
10- Pregar/ensinar somente o que a Bíblia diz e não o que se considera que ela deveria dizer;
10- Pregar/ensinar somente o que a Bíblia diz e não o que se considera que ela deveria dizer;
11-
Pregar/ensinar toda a Escritura e não somente o que se gosta dela. Ainda que
seja contrário ao que se convenciona na sociedade moderna sobre temas ditos
polêmicos, como casamento, criação de filhos, ministério pastoral feminino,
etc.
12-
Pregar/ensinar toda a Escritura e não somente o que as pessoas gostariam de
ouvir.
13-
Perseguir insistentemente a coerência entre o que se prega/ensina e o que se vive.
Esse não é um caminho fácil. É um caminho que provoca reações adversas das pessoas, até mesmo as mais próximas. Uns dirão que é radicalismo, fundamentalismo; outros dirão que é biblicismo. Eu prefiro ficar com a opinião de Cristo: “Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).
Pr. Nelson Galvão
Nelson é casado com Simone desde 1997 e eles têm um filho. Ele é formado em História e Teologia, pós-graduado em Administração Escolar e mestre em Educação (PUC-SP). Atualmente faz mestrado em Teologia do Novo Testamento no Seminário Bíblico Palavra da Vida- Atibaia, SP.
É pastor interino da Igreja Batista Sião (São José dos Campos-SP) e atua como diretor acadêmico do ministério Pregue a Palavra.
Atua ainda como coordenador do grupo do Pregue a Palavra de Cuba e como professor convidado da Escola de Pastores PIBA.
0 comentários:
Obrigado por deixar aqui seu comentário