DianeEllis,
Missionária americana servindo a mais de 20 anos no Brasil. Casada com o pr. Dr. Mark Ellis e mãe de cinco filhos, 3 noras e 8 netos. Seu ministério foca o mentoreio de mulheres mais novas.
*(Este artigo que originou de Anna Mussmann foi adaptado por Diane Ellis. Seu trabalho original pode ser encontrado no blog:
Excelência na Maternidade*, por: Diane Ellis
Uma rápida olhada nas mídias sociais deixa claro que muitas mães parecem
não gostar da vida diária com seus filhos. Os memes são quase todos
sobre roupas sujas sem
fim, filhos berrando, maridos que não estão nem aí, e um
desejo de vinho ao meio-dia.
Muitas acham que o trabalho diário de uma mãe (ou seja, o cuidado
geral de filhos e a manutenção de um lar) seja simultaneamente
insignificante e incrivelmente difícil. Essas mulheres que dizem que tanto amam
seus filhos estão claramente desconfortáveis ou infelizes. Algumas estão
provavelmente cansadas pelo sofrimento que acompanha a vida nesta terra. Outras
provavelmente estão presas na rotina de um hábito improdutivo.
O trágico é que a maternidade não tem que ser assim. Cuidar de um lar e
dos filhos pode ser recompensador. Difícil, sim, como qualquer coisa que valha
a pena fazer; mas também verdadeiramente inspirador. Como diz a Palavra de
Deus, “Filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá...Como é feliz o
homem [ou mulher] que tem a sua aljava cheia deles” (Salmo 127:3-5)
UM MITO DESTRUTIVO
Muitas mulheres estão sabotando sua própria alegria,
porque acreditam num mito peculiarmente destrutivo. É a ideia de
que tudo o que elas não sabem fazer não pode ser feito. Elas não sabem
como ensinar seu filho pequeno a ser obediente; portanto, filhos
pequenos não são controláveis. Elas não sabem como administrar lavagem de
roupas e as compras de supermercado; então, a vida de uma mãe é
inerentemente um ciclo louco de trabalho injusto. Elas tentam - talvez tentem
duramente - e desistem. Elas decidem que, assim como o trabalho de parto, toda
a maternidade é algo para se aguentar.
Mas a verdade encontrada na Palavra de Deus diz que maternidade é algo para
ser aprendido. Tito 2:4-5 ensina que as mulheres mais idosas devem “orientar as
mais jovens a amarem seus filhos, a serem prudentes e puras, e a estarem
ocupadas em casa...” Devem considerar que suas vidas poderiam ser melhores se
elas só aprendessem novas habilidades e hábitos de fontes adequadas.
Ser uma mãe fiel (não perfeita! Isso não vai
acontecer!) é difícil. Mas somos capazes de aprender a fazer coisas
difíceis muito bem. É um fato que as pessoas apreciam mais aquilo
que fazem bem, então vale a pena investir o necessário para aprender a
administrar a maternidade de uma forma digna e correta. Provérbios 14:1 diz que
“a mulher sábia edifica a sua casa, mas com as próprias mãos a insensata
derruba a sua”.
O RECONHECIMENTO DO VALOR DAS
TAREFAS
Nós, mulheres, não teremos a energia emocional para nos
dedicar a tarefas domésticas e disputas infantis, até que
tenhamos a coragem de reconhecer essas tarefas como significativas
em nossa vida. Precisamos restabelecer nossos lares como lugares onde
algo valioso e produtivo é feito e construído. Isso requer uma mudança de
atitude e de hábitos. Em primeiro lugar, precisamos reconhecer que cuidar de
nossas famílias é uma vocação. É o maior presente que podemos dar aos nossos
filhos. Ensinar e educar nossos filhos nos caminhos do Senhor não é coisa
insignificante. Quem não o faz vai sofrer as consequências (Prov 10:1b, 17:21,
29:15b) e quem o faz vai colher a benção de Deus (Prov 10:1a,
23:24-25, 29:17, 31:28)
O PROPÓSITO DA MATERNIDADE
Talvez precisemos repensar por que nós tivemos filhos. Nossos filhos não
são animais de estimação, nem acessórios. Eles não são objetos que tornam nossa
vida mais divertida. Em vez disso, eles são seres humanos com suas próprias
necessidades e natureza humana pecaminosa. A maternidade não vai produzir
satisfação se nosso alvo maior é a realização pessoal. A maternidade é uma
maneira única e abençoada de investir nos outros.
Também precisamos construir lares que não se centram em torno do consumo
de bens. Nosso trabalho como mães é criar a próxima geração de adoradores, que
obedecem a Deus no temor do Senhor (Efes 5:1, Deut 6:7-9). Isto acontece quando
as mães aprendem a ensinar, disciplinar e educar seus filhos conforme o padrão
bíblico. Assim vamos ver o verdadeiro significado no que fazemos como mães.
Não podemos aprender tudo de uma vez. Mas um perigo da maternidade
moderna é a tendência de medir o que é "normal" pelo que vemos entre
as nossas amigas ou o que vemos em fóruns on-line. Infelizmente, esta amostra é
muito pequena e distorcida. Ela pode nos desculpar da nossa própria preguiça em
casa, mas seria melhor procurar mulheres maduras que já criaram filhos tementes
a Deus, bem ajustados e gentis e que têm o desejo de nos ajudar a
orientar adequadamente nossas prioridades. Isto é o padrão bíblico!
Diane Hofer Ellis
Missionária americana servindo a mais de 20 anos no Brasil. Casada com o pr. Dr. Mark Ellis e mãe de cinco filhos, 3 noras e 8 netos. Seu ministério foca o mentoreio de mulheres mais novas.
*(Este artigo que originou de Anna Mussmann foi adaptado por Diane Ellis. Seu trabalho original pode ser encontrado no blog:
Querida Diane, que palavra boa e certa. Obrigada, pois veio clarear algumas ideias. Que Deus a abençoe, pois não é de hoje que sua palavra abençoa a gente!
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