Feminilidade,

Os Caminhos Tortuosos da hermenêutica feminista, por pr. Wagner Ferreira

junho 02, 2017 Mulher da Palavra 0 Comments

Uma boa hermenêutica vai contribuir inimaginavelmente para que todo estudante da Bíblia consiga entender melhor uma determinada passagem. Porém existem hermenêuticas comprometidas com pressupostos liberais e elas trouxeram uma grande influência no meio evangélico.  Este artigo aborda os fundamentos da hermenêutica feminista que tem suas premissas básicas nas ideias liberais, assim o leitor entenderá algumas intepretações a respeito do papel da mulher na igreja.
A hermenêutica cuidadosamente aplicada a um texto bíblico dará ao intérprete a capacidade de conhecer a intenção do coração de Deus numa determinada passagem. Por isso é fundamental que a hermenêutica adotada leve o estudante o mais próximo possível do significado da passagem e rejeite que tudo o que coloca em dúvida as declarações das Escrituras.

Hermenêutica feminista

            Sendo uma hermenêutica política de gênero, dotada de uma munição teórica da ‘crítica das ideologias’, a hermenêutica bíblica feminista colocou em dúvida toda uma tradição de opressão e dominação. Essa embrionária abordagem visou desconstruir leituras, que estavam sedimentadas por um processo histórico interpretativo de tradição fundamentada na elaboração de uma estrutura e sociedade patriarcal. Esses avanços, segundo a perspectiva feminista ofereceram novos rumos e provocaram novas críticas para a pesquisa bíblica latino-americana, abrindo margens para novas reflexões acerca do método exegético-historiográfico.  Sua origem é o casamento da revolução industrial no século 19 e a disseminação das ideias de Candy Stanton.  Candy, nasceu nos Estados Unidos em 12 de novembro de 1815. Ela pertencia a uma família escocesa cuja tradição religiosa era calvinista e bastante rígida. Quando criança,  passava a maior parte do tempo no escritório do juiz Candy, seu pai, ouvindo-o explicar leis a clientes. No entanto, o que mais chamava a atenção de Candy Stanton era que muitas mulheres o procuravam, geralmente agricultoras idosas pobres ou lavadeiras, cujos maridos tomavam o dinheiro delas para gastar com bebedeiras, quando não hipotecavam ou vendiam a casa onde moravam sem consultá-las, e mesmo assim a lei protegia os maridos.

 OS  PRESSUPOSTOS DA HERMENÊUTICA FEMINISTA

Silvia Schroer em seu livro “Exegese Feminista” insiste na existência de uma sociedade patriarcal na comunidade israelita e na religião de IHWH[1]. Então, ela supõe que a ausência de temas feministas no Antigo Testamento é a tradição androcêntrica enraizada no coração da religião predominante[2]. Porém houveram grupos influentes que criticavam o patriarcalismo e isso pode ser visto na “QUETURA” (contrato de casamento com definições das regras financeiras em caso de divórcio), de Salomé Alexandra, século I a.C. Segundo Schroer os textos do Antigo Testamento devem ser lidos com uma hermenêutica ceticista, porque surgiram num mundo patriarcal, sob perspectivas puramente androcêntricas[3], daí surgem as chaves para compreender a leitura feminina do Antigo Testamento, sendo estas: 1. Experiências de mulheres de hoje, podem tornar-nos sensíveis ao pano de fundo de textos aos quais os próprios textos não citam. Assim as histórias das filhas de Ló é aparentemente uma história de duas mulheres que querem mudar a sua descendência dormindo com seu próprio pai, entretanto, conforme seu pano de fundo se trata da história de um incesto[4]; 2. Textos diferentes podem mostrar perspectivas diferentes acerca do mesmo assunto e assim podemos aprender das contradições. Por exemplo, de fato círculos sacerdotais controlavam fortemente a sexualidade feminina através de seus modelos de puro e impuro e grupos proféticos tendiam a uma difamação polêmica do erótico e da sexualidade, mas o Cântico dos Cânticos mostrou-se totalmente livre de tudo isso[5]; 3. As informações de textos bíblicos podem ser corrigidas, relativizadas ou até mesmo desmentidas com a ajuda não só de outros textos bíblicos, mas também por meio de textos extra bíblicos, de material arqueológico e iconográfico[6]; 4. Na reconstrução da história dos seguidores de YHWH ou dos israelitas em geral, os documentos bíblicos devem ser avaliados com ceticismo e cuidado, porque foram escritos por aqueles que sabiam escrever e assim documentam suas opiniões[7]; 5. Elizabeth Fiorenza, em seu livro As Origens Cristãs a Partir Da Mulher, aprofunda ainda mais os pressupostos para uma abordagem feminista da Bíblia. Ela afirma o seguinte:


“A formulação de uma hermenêutica histórica feminista deve não só traçar a mudança cultural geral de um paradigma androcêntrico para um paradigma feminista de construção e mudança da realidade, mas também discutir modelos teóricos da hermenêutica bíblica e suas implicações para o paradigma cultural feminista”[8].


Portanto, para isso algumas abordagens se fazem necessárias:

Hermenêutica doutrinal

Para Fiorenza este modelo “entende a Bíblia em termos de revelação divina e autoridade canônica. Contudo, concebe a revelação e autoridade bíblica em termos dogmáticos a-históricos”[9]. Quanto ao seu modus operandi, ela explana que “seu modo de proceder é fornecer por meio de textos de provas a autoridade ou racionalização teológica última para uma posição já tomada”[10] e que “como Escritura, a Bíblia funciona como um oráculo que revela verdades atemporais e respostas definitivas para as questões e problemas de todos os tempos”[11].

Exegese histórica positivista

      Fiorenza entende que esta abordagem “desenvolveu-se em confronto com as reinvindicações dogmáticas da Escritura e a autoridade doutrinal das igrejas”[12], sendo portanto, “modelada pela compreensão racionalista das ciências naturais [...] busca conseguir uma leitura meramente objetiva dos textos e uma apresentação científica dos “fatos históricos”[13].

Interpretação hermenêutica dialógica

Fazendo o contraponto com a exegese positivista, esta abordagem faz uma ponte, pois, afirma Fiorenza, “este modelo leva a sério os métodos históricos desenvolvidos pelo segundo modelo, refletindo ao mesmo tempo entre o texto e a comunidade, ou texto e intérprete”[14]. Portanto:
“Embora o intérprete aborde um texto histórico com experiências e questões contemporâneas específicas, o estudioso deve tentar ficar o mais possível livre de uma compreensão preconcebida dos textos, ainda que seja impossível separar-se completamente de toda compreensão prévia”[15].

Intepretação bíblica a partir da crítica feminista

Feministas pós-bíblicas argumentam que:
“as injunções paulinas são sinais de que a teologia e a fé cristã eram sexistas em estágio muito primitivo, e que a interpretação feminista revisionista está, pois, fadada ao insucesso, apologetas cristãos respondem defendendo Paulo como “liberacionista”. Os escritos de Paulo bem compreendidos e interpretados, defenderiam a igualdade e a dignidade das mulheres. Não a mensagem paulina, mas sua deturpação patriarcal ou feminista é que pregaria a subjugação das mulheres”[16].
            Fiorenza assevera ainda que:
“essa amostragem da defesa de Paulo na exegese moderna indica não apenas caráter androcêntrico de intepretação acadêmica das Escrituras, mas também sua função patriarcal. Para manter a autoridade dos textos paulinos que sustentam a subordinação das mulheres, os exegetas se acham preparados para justificar Paulo a qualquer custo”[17].
            Pois em sua análise, fazendo uma crítica à apologética acadêmica de que a “chamada apologética acadêmica despreza, porém, o fato de que a tarefa do historiador não consiste na justificação teológica de Paulo, mas na redescoberta da vida e práticas das comunidades cristãs primitivas”[18]. Entretanto, para ela, “os estudiosos não podem mais continuar ignorando as implicações políticas de seus modelos [...] Introduzir ‘diferenciação sexual’ como categoria interpretativa requer conhecimento da crítica feminina desta categoria”[19].
Fiorenza se refere à Candy Stanton em sua apresentação dos 3 argumentos para a necessidade de uma intepretação feminista[20]:
1) No transcorrer da história e ainda hoje, a Bíblia é usada para manter as mulheres na sujeição e impedir sua emancipação.
2) Não somente homens, mas sobretudo as mulheres são as crentes mais fiéis na Bíblia como a palavra de Deus e não homens, mas também para as mulheres a Bíblia tem autoridade numinosa.
3) A reforma somente é possível na sociedade se for promovida em outras áreas, por isso uma intepretação crítica feminista é um “esforço político necessário”[21]. Acredita-se que a verdadeira mensagem estava obstruída pelas traduções e interpretações de varões. Como ela coloca: nas palavras de Lucrécia Mott[22] é possível observar os anseios por uma intepretação liberta da misoginia:
“Passamos tanto tempo alfinetando nossa fé nas mangas de outros, que temos de começar a examinar essas coisas diariamente por nós mesmas, para ver se são assim, e comparando texto com texto, devemos descobrir que se deve por nele uma construção bem diferente”[23].

E conforme ela coloca: “Candy Stanton concordaria que as intepretações acadêmicas da Bíblia são masculinamente inspiradas e precisam ser ‘despatriarcalizadas’”[24], pois “ela insiste que a Bíblia foi escrita por varões e reflete o interesse masculino de seus autores”[25].
Ela ainda afirma que a Bíblia não pode ser reinterpretada como um todo, pois há princípios éticos que são perenemente válidos, como por exemplo: o amor. Ela não exige nem a rejeição e nem a aceitação total da Bíblia. Ao invés, toda passagem bíblica sobre as mulheres deve ser cuidadosamente avaliada e analisada por causa das suas implicações androcêntricas. As conclusões objetivas dela são: 1. O texto bíblico é androcêntrico, visto que varões puseram seu selo na revelação bíblica; 2. A revelação divina está articulada em linguagem humana historicamente limitada e culturalmente condicionada; 3. Deve-se impor um modelo de intepretação bíblica que insiste na interação entre o texto e a situação[26].

Interpretação neo-ortodoxa feminista

Não basta interpretar e entender o texto bíblico, porque a fé e a vida cristã estão entretecidas no seu contexto cultural e político. É preciso definir teologicamente o que constitui a verdadeira Palavra de Deus e o cerne da mensagem cristã. A hermenêutica neo-ortodoxa pode ser descrita como uma tentativa de absorver todo impacto das perspectivas relativizantes, mas o faz inserindo um “ponto de Arquimedes” numa esfera imune à relativização[27]. Pois:
“o conjunto de imagens patriarcais e a linguagem androcêntrica são a forma mas não o conteúdo da mensagem bíblica [...] a distinção entre forma e conteúdo, essência teológica e variável histórica, linguagem e ação divina, permite desenvolver uma hermenêutica bíblica feminista que reconhece a linguagem patriarcal da Bíblia sem conceder seu conteúdo patriarcal”[28].
Para isso Ruether[29] propõe duas premissas básicas: 1. O passado utilizável; 2. O passado não utilizável. Ela sugere com isso que toda cultura herdada é de tendência masculina e sexista,  reconhece que todas as obras significativas da cultura não apenas legitimaram o sexismo, mas fizeram algo maior, pois procuraram responder aos temores da morte e libertação da humanidade, mesmo tendo elaborado respostas em termos masculinos. As mulheres podem descobrir o elemento crítico da cultura masculina e transformá-lo de sorte que ele diga coisas que jamais se disse antes[30]. Phillis Tribs[31], afirma:
“de várias formas eles (os textos e temas discutidos) demonstram um princípio de despartriarcalização agindo na Bíblia. A despatriarcalização não é uma operação que o exegeta perfaz no texto. Ela é uma hermenêutica operando dentro da própria Escritura”[32].
Também afirma que “os gêneros gramaticais dos pronomes masculinos para Deus, não decide nem ‘sexualidade, nem teologia’”[33]. Conforme ressalta, “o modelo feminista neo-ortodoxo de interpretação tenta isolar a tradição libertadora dos textos patriarcais-androcêntricos da Bíblia”[34] e vai “da leitura de textos androcêntricos à construção de um centro de vida que gere novos textos culturais, tradições e mitologias”[35].

Hermenêutica crítica feminista da libertação

Fiorenza estabelece que:
“as várias formas de teologia de libertação desafiaram as assim chamadas objetividade e neutralidade de valor da teologia acadêmica. A instituição básica de todas as teologias da libertação, incluindo teologia feminista, é o reconhecimento que toda teologia, quer queira, quer não, é por definição sempre comprometida a favor ou contra os oprimidos”[36].
Candy Stanton ainda afirma que “a Bíblia é produto de varões e da sociedade patriarcal”[37], e esta é a razão para uma aplicação de uma interpretação Hermenêutica crítica feminista da libertação. Essa hermenêutica deve partir da ciência de que os textos androcêntricos e seus contextos sócios-históricos predominam a revelação das Escrituras e visa estabelecer uma compreensão bíblica isenta de dominação. O intérprete deve enxergar além dos preconceitos. Os textos não devem ser reclamados como comunidade contemporânea de mulheres que lutam pela libertação, mas também devem reclamar suas irmãs antepassadas como vítimas e sujeitas participantes na cultura patriarcal[38]. A ideia é de reconstruir o mundo histórico dos primórdios cristãos a partir de um empreendimento hermenêutico feminista da libertação.[39] O objetivo é desafiar fundamentalmente os estudos bíblicos como interpretações textuais objetivas e reconstruir histórias que se pretendem de valor neutro[40]. Todos os textos cristãos primitivos estão formulados em linguagem androcêntrica e condicionados por seu ambiente histórico patriarcal, portanto, revelação e verdade bíblicas dão-se somente nos textos e modelos interpretativos que transcendem criticamente os seus quadros patriarcais e permitem uma visão de mulheres cristãs como sujeitos e atores históricos e teológicos. Esta visão permite uma compreensão crítica das raízes e mecanismos particulares da opressão e luta das mulheres por libertação na cultura e religiões patriarcais.[41] Uma reconstrução crítica da opressão dentro das relações e comunidades bíblicas, assim como também uma análise das justificativas teológicas e conceituais deve, pois, estar baseada numa visão bíblica de interpretação feminista da libertação.[42] A atitude de defesa dos oprimidos deve-se corroborar no momento da avaliação crítica feminista de textos e tradições bíblicas e de suas pretensões de autoridade. A hermenêutica crítica feminista deve recuperar todos os elementos dentro de textos e tradições bíblicas que articulam as experiências e visões libertadoras do povo de Deus[43] e somente as tradições e textos que rompem criticamente com a cultura patriarcal e suas estruturas têm autoridade teológica de revelação.[44] A compreensão da hermenêutica das Escrituras como protótipo não só dá espaço como também requer a transformação dos seus próprios modelos de fé. (protótipo: paradigma que afirma estar criticamente aberto para uma possibilidade de sua própria transformação. Arquétipo: paradigma que afirma ser uma forma ideal que estabelece um padrão atemporal e imutável)[45]. Uma hermenêutica crítica de libertação compartilha a atitude de defesa dos teólogos da libertação, mas ao mesmo tempo elabora não só a opressão das mulheres, mas também o poder das mulheres como locus da revelação.[46] “Uma hermenêutica crítica de libertação deve, pois, analisar cuidadosamente a patriarcalização teológica e estrutural do Novo Testamento e das igrejas ‘patrísticas’ sem passar com demasiada pressa à apologética bíblica ou a um desinteresse histórico”[47]. Uma hermenêutica crítica de libertação deve procurar “desenvolver um método crítico de análise que permita a mulher ir além de textos bíblicos androcêntricos a seus contextos sócio-históricos”[48] e deve buscar “modelos teóricos de reconstrução da história, que coloquem as mulheres não só na periferia mas no centro da vida e da teologia cristãs”[49]. Uma hermenêutica crítica de libertação deve “desenvolver modelos interpretativos teóricos que logrem integrar as tradições e os textos assim chamados contraculturais, heréticos e igualitários, em sua reconstrução compreensiva da teologia e história escriturísticas”[50].

CONSIDERAÇÕES SOBRE A HERMENÊUTICA FEMINISTA

A hermenêutica feminista coloca em xeque toda a autoridade das Escrituras, mesmo que não afirme isso diretamente. Nas suas abordagens ela apresenta claros objetivos de desconstruir as leituras (textos das Escrituras), que, segundo os seus pressupostos estavam sedimentados debaixo de estruturas patriarcais, isto é, foram homens que escreveram a Bíblia  e deram um tom sexista na mensagem.
            Esse tipo de hermenêutica insiste em afirmar que as Escrituras omitem temas femininos, porque os conceitos androcêntricos estavam minando a verdadeira mensagem. Os seus defensores apostam que os temas teológicos apresentados nas revelações escriturísticas são posições dogmáticas, já tomadas por homens dominados pela cultura patriarcal.
            Para a hermenêutica feminista, a verdadeira mensagem revelada está obstruída pelas tradições e interpretações de homens. Os seus defensores afirmam contundentemente que a Bíblia foi escrita por homens e reflete o interesse masculino dos seus autores.
            As propostas da hermenêutica feminista deixam a cargo do intérprete suas próprias conclusões a respeito do texto bíblico, portanto esse tipo de hermenêutica nada difere da hermenêutica alegórica ou da hermenêutica lectocêntrica, em que o intérprete ou o leitor é o senhor do texto. E por fim, acabam roubando completamente a autoridade das Escrituras.
            Eu sugiro que o leitor adote a  hermenêutica de abordagem histórico-literal a qual faz o possível para retirar do intérprete o poder sobre o texto. O objetivo dela é dar ao estudante das Escrituras princípios práticos e claros para que ele descubra qual é a mensagem ordenada numa determinada porção da Palavra de Deus.
            Uma confrontação entre a hermenêutica feminina e a histórica-literal comprovará claramente que os princípios de interpretação da hermenêutica feminista enfraquecem consideravelmente a inspiração e a  canonicidade das Escrituras, como também permite ao intérprete dar o sentido auto desejado ao texto bíblico. Portanto, esse tipo de abordagem deve ser completamente rejeitado se o intérprete aspira por uma compreensão sadia do texto.

Pr. Wagner Ferreira


Pr. Wagner é casado há 20 anos com Rita Ferreira, pastor há 12 anos da PIB de Cambuí-MG. 
É mestre em Teologia -NT, pelo SBPV, Bacharel em Teologia - SBPV.
Atua também como professor do Ministério Pregue a Palavra.
                      
                      





Referências

[1] SCHOER, Silvia. Exegese Feminista, Resultados de pesquisas bíblicas a partir da perspectiva de mulheres. São Leopoldo: Editora Sinodal, Leopoldo/RS; São Paulo: Editora ASTE, 2008. , p. 83
[2] Ibidem, p. 86.
[3] Idem.
[4] Idem.
[5] Idem.
[6] Idem.
[7] Ibidem, p. 87.
[8] FIORENZA, Elizabeth S. As Origens Cristãs A Partir da Mulher, uma nova hermenêutica. São Paulo: Edições Paulinas, , 1992. p. 26
[9] Ibidem, p. 27.
[10] Idem.
[11] Idem.
[12] Idem.
[13] Idem.
[14] Ibidem, p. 28.
[15] Idem.
[16] Ibidem, p. 32.
[17] Ibidem, p. 34.
[18] Idem.
[19] Ibidem, p. 35.
[20] Idem.
[21] Idem.
[22] Nota: Lucretia Mott (nascida em Coffin, Nantucket ,em 3 de janeiro de 1793 — falecida na Filadélfia em 11 de Novembro de 1880) foi a primeira ativista estadunidense do século XVIII e é creditada como a primeira feminista. Ela era uma Quaker.
[23] Idem.
[24] Ibidem, p. 36.
[25] Idem.
[26] Ibidem, p. 37-38.
[27] Ibidem, p. 39-40.
[28] Idem.
[29] Nota: Rosemary Radford Ruether, nascida em 02 de novembro de 1936, é uma árdua estudante feminista americana e teóloga católica. Ruether é uma defensora da ordenação de mulheres, um movimento entre as religiosas católicas que afirmam a capacidade das mulheres em servir como sacerdotes, apesar de sanção oficial. Desde 1985, Ruether tem servido como membro do conselho para o grupo pró-escolha "Catholics for Choice" (CFC).
[30] Ibidem, p. 41-42.
[31] Nota: Phyllis Trible nasceu em 1932 e é uma biblicista feminista. Trible estudou no Meredith College e Union Theological Seminary,  ensinou na Universidade de Wake Forest e Andover Newton Theological. Antes de voltar para o Union Seminary. Ela foi nomeada Professora Baldwin de Sagrada Literatura em 1980. Ela deixou o Union Seminary em 1998 para se tornar vice-reitora e professora de estudos bíblicos do novo Wake Forest University School of Divinity em Winston-Salem, Carolina do Norte. Trible serviu como presidente da Sociedade de Literatura Bíblica em 1994.  Ela é conhecida como uma das "matriarcas proeminentes da crítica bíblia feminista contemporânea", e sugere em seu artigo, intitulado “Depatriarchalizing in Biblical Interpretation” (“Despatriarcalização na Interpretação Bíblica”. JTSOR, 1973), “deve ser considerado como uma homenagem a mãe do cântico dos cânticos das pesquisadoras de estudo feminista”.
[32] Ibidem, p. 45.
[32] Ibidem, p. 46.
[33] Ibidem, p. 47.
[34] Idem.
[35] Ibidem, p. 29.
[36] Ibidem, p. 50.
[37] Ibidem, p. 56.
[38] Ibidem, p. 57.
[39] Ibidem, p. 58.
[40] Idem.
[41] Idem.
[42] Idem.
[43] Ibidem, p. 60.
[44] Idem.
[45] Ibidem, p. 61.
[46] Ibidem, p. 63.
[47] Idem.
[48] Idem.
[49] Ibidem, p. 64.

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