Feminilidade,
[...] quando o jardineiro vier
podar você, lembre-se de que ele só faz isso com os ramos que lhe pertencem, o
que é uma honra. Ele não poda porque queremos fazer coisas erradas, mas porque
queremos fazer o que é certo. Não porque nos falta doçura, mas porque ele quer
que sejamos mais doces ainda. E nunca se esqueça, meu jovem, de que ser podado
significa que você irá florescer novamente. ”
Nancy Leigh DeMoss, (Org.). Mulher Cristã: Repensando o papel da mulher à luz da Bíblia. Tradução: Eulália Pacheco Kregness. São Paulo: Vida Nova. 2012.
*Publicado com permissão.
Podadas para Florescer, por Bunny Wilson
O texto abaixo foi extraído do
livro Mulher Cristã, de Nancy Leigh DeMoss, (Org.), Ed. Vida Nova, p. 113-116*.
Acredito que reflete o que Jesus disse e por isso compartilho com vocês:
Acredito que reflete o que Jesus disse e por isso compartilho com vocês:
“Eu sou a videira verdadeira,
e meu Pai é o agricultor. Todo o ramo que está em mim e não dá fruto ele o
corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto. “ (João
15: 1,2).
Podadas para Florescer, por Bunny Wilson
Era uma vez um velho ramo de
videira; já fazia um bom tempo que ele vivia naquele vinhedo. Certo dia, um
novo ramo foi plantado na fileira do lado. O ramo mais novo cresceu,
desenvolveu outros ramos e deu frutos.
Num dia calorento de verão, o
ramo mais novo se encheu de coragem e, dirigindo-se ao mais velho ramo,
comentou com voz estridente: “Deve ser muito legal saber que as pessoas vêm de
longe saborear a doçura de suas uvas.”
O velho ramo concordou.
Mais animado, o ramo jovem
continuou: “Em conversa com outros ramos, fiquei sabendo que suas uvas são as
mais doces daqui.”
O velho ramo sorriu.
“Quando eu crescer, quero ser
igual a você!! Como posso dar frutos tão doces quanto os seus? Farei tudo o que
você disser. ”
O velho ramo olhou para o mais
jovem e lembrou-se do dia em que quando era moço havia feito a mesma pergunta a
um ramo mais velho. Com sua voz de barítono, ele deu a mesma resposta que havia
recebido há muito tempo: “ Esteja pronto. ”
O ramo mais jovem matutou com
a frustação: Esteja pronto? Eu digo que faço o que for necessário para dar
frutos bem doces, e tudo que ele responde é “ Esteja pronto”? O jovem, então,
virou-se para outro ramo e iniciou uma conversa que, segundo ele achava, era
mais proveitosa.
[...]Era uma manhã fria de
outono, o ranger do velho portão de madeira se abrindo acordou o ramo jovem. Ao
olhar para a ponta da fileira, ele viu o jardineiro entrando. Geralmente os
ramos batiam palmas e faziam festa quando o jardineiro aparecia. Mas hoje havia
algo estranho no ar. O silêncio tomou conta do vinhedo.
O jardineiro parou junto ao
primeiro ramo da fileira; e o ramo jovem estava certo que ele tinha vindo elogiar
seu amigo pelo belo crescimento. Mas, observando atentamente, o ramo jovem
percebeu que o jardineiro se dobrou sobre um joelho, pegou uma tesoura
afiadíssima do bolso de trás das calças e foi em direção a seu companheiro de
fileira.
Agindo por instinto, o ramo
encolheu suas folhas, e o jovem amigo começou a implorar: “Para, para! Por que
você está fazendo isso comigo? Não tenho produzido uvas docinhas? Não tenho
honrado o vinhedo? Por favor, eu imploro, não me trate assim!”.
Antes que o ramo jovem piscasse, seu amigo estava inteiro no chão, a
não ser pelo caule. O jovem voltou-se para o velho ramo e perguntou baixinho,
morrendo de medo: “ O que está acontecendo? Por que o jardineiro fez isto?
O velho não respondeu.
O jovem ramo esforçou-se para
entender e, então soltou : “ Ah, entendi! Sempre achamos que o jardineiro
gostava daquele ramo, mas estávamos enganados. ”
O velho respondeu: “Não é
nada disso. Na verdade, o que o jardineiro acabou de fazer prova que ele ama
muito aquele ramo”
“Ah, eu sabia disso. Há outra
explicação. Sempre achamos que as uvas daquele ramo eram doces, mas não eram. “
[...]“Entendi, entendi. Já
sei o que é. O ramo fez algo de errado, então o jardineiro lhe aplicou um
castigo, mas não vai nos dizer o motivo; “
[...]O velho ramo explicou: ”
Aquele ramo não está sendo castigado. Ouça bem – seu amigo está sendo podado,
não porque seu fruto era azedo, mas porque o jardineiro queria mais doce ainda.
”
[...]O ramo jovem exclamou: “
Acontece que você não tem de se
preocupar em ser podado. Suas uvas são
as mais doces do vinhedo!!!
“Eu quero ser podado. ”
“Como é? Deve doer muito, e
você vai ficar com uma cara esquisita. ”
O velho ramo deu um risinho
respondeu; “Admito que é bastante incômodo. Olhe, meu jovem amigo, sei que você
me acha bonitão, porém há fungos crescendo dentro de mim, e ninguém vê. Se
continuarem lá, a qualidade de meus frutos irá diminuir.

Nessa hora, o jardineiro se
aproximou do velho ramo e o ramo novo observou-o levantar as folhas bem alto. O
jovem ouviu um ruído de corte, e o velho ramo caiu no chão, exceto pelo caule.
O jardineiro, então, voltou-se para o ramo jovem. Suas folhas tremiam, e
lágrimas lhe banhavam o rosto, mas, juntando todas as forças que possuía, ele
ergueu bem alto as suas folhas. O jovem fitou o jardineiro e disse: “Jardineiro
querido e amoroso, estou pronto.”
Nancy Leigh DeMoss, (Org.). Mulher Cristã: Repensando o papel da mulher à luz da Bíblia. Tradução: Eulália Pacheco Kregness. São Paulo: Vida Nova. 2012.
*Publicado com permissão.
Nancy Leigh DeMoss é apresentadora de dois programas de rádio nos Estados Unidos: Revive Our
Hearts [Aviva nossos corações] e Seeking Him [Buscando a Deus]. Seus livros já
venderam mais de um milhão de cópias. Tem trabalhado desde 1980 na organização
cristã Life Action Ministries. Também tem participado como conferencista em
diversos eventos e retiros, nos quais fala de seu chamado para trabalhar por
avivamento, seja pessoal ou coletivo. É organizadora do livro Mulher Cristã:
repensando o papel da mulher à luz da Bíblia, publicado por Vida Nova.
Palavra linda! Texto muito edificante.
ResponderExcluirAmei o texto ❤️
ResponderExcluirAmei este trxto
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